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Como nossa rotina influencia a evolução das baterias

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Alexandra_Koch/Pixabay
Alexandra_Koch/Pixabay

Já reparou como nossa percepção de tempo mudou? Hoje em dia, tudo que consideramos obsoleto passou a ser chamado de algo “do século passado”. Há alguns anos, por exemplo, a TV não tinha acesso a internet, não havia streaming, usávamos os dvds para ver filmes ou séries ou até mesmo o MP3 para ouvir música. É a tecnologia avançando cada vez mais rapidamente, pautada pelas nossas necessidades.

A internet também reduziu distâncias, cortou prazos e abriu um leque de possibilidades. E se pensarmos no celular, dificilmente alguém ainda usa o mesmo smartphone por muito tempo, mesmo que o aparelho siga funcionando. De acordo com pesquisa do Digital Turbine do início deste ano, 86% das pessoas compraram seu celular mais recente há, no máximo, 3 anos e a maioria justifica que estavam “no tempo de mudar”.

O dia continua com 24 horas, mas parece cada vez mais curto. E a gente passa mais tempo conectado - até porque porque boa parte da nossa vida está no mundo digital. Por tudo isso, precisamos de aparelhos que deem conta dessa nossa rotina intensa, principalmente quando falamos de smartphones, que hoje são considerados a extensão da nossa vida. Isso é um quadro universal, e não um gosto pessoal ou de um grupo de indivíduos.

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Essa necessidade afetou diretamente a evolução das baterias dos smartphones. Afinal, as pessoas precisam de baterias que durem mais e carreguem mais rápido. Os primeiros smartphones Android foram lançados no Brasil em 2009 com 1420 mAh de bateria. Hoje, o padrão dos aparelhos gira em torno dos 5000 mAh.

Para o consumidor médio, um carregador de 20 Watts dá conta de mais de um dia inteiro sem preocupação para recarregar¹. Para os heavy users, já existe o de 68 Watts, atualmente o mais potente do mercado, que carrega o celular em mais de 50% em 15 minutos¹. Eles são tão potentes que podem ser usados para carregar notebooks. Já para os mais geeks, há a opção de carregamento wireless ou até mesmo o carregamento reverso — aquele em que compartilhamos nossa bateria com um amigo.

A bateria do celular é considerado hoje um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor. Afinal, queremos permanecer conectados por mais tempo, sem precisar sair correndo atrás de uma tomada. A tendência é de que, cada vez mais, tenhamos baterias que durem mais e levem menos tempo para carregar. Vem aí carregadores muito mais rápidos.