Rivais | Qual é a história do filme de trisal com Zendaya?
Por Diandra Guedes • Editado por Durval Ramos |
Depois de brilhar na série Euphoria e no filme Duna, Zendaya se prepara para entrar em quadra, ou melhor, em cena no romance Rivais, que estreia no Brasil dia 26 de abril. Dirigido por Luca Guadagnino, dos aclamados Me Chame Pelo Seu Nome e Até os Ossos, o longa conta a história de um triângulo amoroso de tenistas cuja rivalidade e tesão afloram tanto dentro quanto fora das quadras.
Na trama, Zendaya é Tashi, uma tenista muito bem sucedida, mas que teve que encerrar a carreira precocemente por causa de uma lesão no joelho. Por isso, ela se dedicou a treinar Art (Mike Faist), um jogador medíocre e também seu marido. Anos mais tarde, os dois se reencontram com Patrick (Josh O'Connor), ex-melhor amigo de Art e ex-namorado de Tashi — e essa reaproximação é capaz de reacender a chama da rivalidade, mas também do desejo.
Apontado como o grande papel da carreira da artista, até o momento, Tashi tem tudo para levar a atriz a concorrer ao Oscar de 2025: é uma personagem intensa, sensual e que permite que ela explore a sua maturidade em cena. Vale lembrar que a atriz de 27 anos já foi indicada duas vezes ao Emmy pelo seu papel de Rue em Euphoria, e levou a estatueta para casa pela sua atuação na última temporada.
Agora, é o momento de Zendaya se entregar ao cinema sensual e mais dramático, deixando de lado também as fantasias e aventuras de super-heróis, como em Duna e Homem-Aranha. Em entrevista à imprensa dos Estados Unidos, ela comentou sobre essa questão e sobre como foi trabalhar com o diretor italiano.
"O Luca [Guadagnino, diretor do filme] é realmente bom em encontrar sensualidade e desejo. Há tanta coisa em apenas olhares. A tensão aumenta. Não ter a liberação às vezes é uma coisa boa. Eu senti que foi um bom passo para um papel mais, acho que você poderia dizer, ‘adulto’”, acrescentou.
O diretor, por sua vez, também derramou elogios para a estrela.
“Ela é maravilhosa [...] A maneira como ela expressa e exala o poder de sua capacidade atlética é maravilhosa, mas, ao mesmo tempo, a maneira como ela vai através da sedução é muito bonito no filme"
Muita ação e uma pitada de Brasil em cena
Para contar essa história de amor e sexo, Guadagnino optou por explorar os diferentes jogos de câmera, trazendo o público para dentro da quadra de tênis e também para a cama dos personagens.
Essa decisão evitou que o longa sofresse com a monotonia do esporte e tivesse mais chance de prender a atenção do espectador. Para os brasileiros, outro fato também é atrativo: uma música de Caetano Veloso na trilha sonora. A canção é Pecado, do álbum Fina Estampa, que o artista canta em espanhol.
Rivais e Duna: dois sucessos de Zendaya
Assim como Duna, uma das ficções científicas mais aguardadas pelo público na qual Zendaya vive uma integrante do grupo Fremen, Rivais também tem feito sucesso com os críticos internacionais. No Rotten Tomatoes, ele conseguiu 95% de aprovação — resultado superior ao de Duna 2 — e vem sendo elogiado como sexy e levemente perturbador. Os resultados servem para corroborar o esforço da equipe de produção e da própria Zendaya.
Lembrando que quem quiser conferir o resultado em cena, poderá assistir à Rivais nos cinemas a partir do dia 26 de abril.