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Crítica Guia de Viagem Para o Amor | Um romance clichê com poucos atrativos

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Imagine criar a comédia romântica mais clichê possível, seguindo uma receita pronta sem colocar qualquer pitada de diferencial. Foi exatamente isso que o diretor Steven Tsuchida e a roteirista Eirene Tran Donohue fizeram em Guia de Viagem Para o Amor.

O filme, mais uma das incontáveis produções originais da Netflix, tem apenas uma diferença em relação a outros longas de comédia romântica norte-americanos: não se passa nos Estados Unidos. Não há como negar que Guia de Viagem Para o Amor inova quando escolhe apresentar ao espectador cenários e culturas de um país pouco difundido na mídia, mas seria o suficiente?

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A trama entrega um romance água com açúcar e é a apresentação de uma nova cultura que salva o filme de ser desinteressante por completo.

Atenção: esta crítica tem spoilers de Guia de Viagem Para o Amor!

Clichê do clichê

Guia de Viagem Para o Amor é um filme que conta a história da agente de viagens Amanda, interpretada por Rachael Leigh Cook. A personagem namora John (Ben Feldman) há cinco anos e tem certeza que ele vai pedir sua mão em casamento. No entanto, ele apenas anuncia que quer um tempo pois está se mudando de Los Angeles para Ohio a trabalho.

Devastada pela notícia, Amanda recebe a proposta da chefe, Mona (Missi Pyle), de fazer uma viagem para o Vietnã disfarçada de turista. O objetivo é sondar uma agência de viagens local que será adquirida pela empresa em que trabalha. Mas, chegando lá, ela se encanta por Sihn (Scott Ly), funcionário da agência, vivendo bons momentos turísticos ao seu lado.

Nenhuma surpresa

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Assim como toda comédia romântica, existe um segredo guardado, o retorno do ex-namorado e a redenção para um novo amor. Sihn fica incomodado quando John aparece no Vietnã atrás da amada, mas fica magoado de verdade quando descobre que ela escondeu a informação de que estava lá para investigar a empresa.

Não demora para que ela descarte John de vez e corra para os braços de Sihn, pedindo perdão. O resto, o filme não mostra, mas fica claro que eles vão dar um jeito de ficarem juntos, afinal é uma comédia romântica clichê com atuações fracas e personagens pouco interessantes.

Guia de Viagem Para o Amor investiu todos os seus recursos na viagem para o Vietnã, o único diferencial do filme, o que é uma escolha válida. Já que tramas simples de romance são lançadas aos montes todos os anos, por que não apresentar ao público a cultura de um novo país e seus cenários? Se fosse ambientado nos Estados Unidos, o filme seria completamente esquecível.

Você já pode assistir ao filme Guia de Viagem Para o Amor na Netflix.