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Retrato de Alexandre o Grande em bronze é achado na Dinamarca

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Abril de 2024 às 10h16

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Morten Petersen/Musem Vestsjælland
Morten Petersen/Musem Vestsjælland

Foi encontrado, na Dinamarca, um retrato em bronze de Alexandre, o Grande, numa representação miniaturizada que estava escondida em uma das ilhas do país. Profissionais em detecção de metais foram os responsáveis pelo achado, que tem 1.800 anos, durante uma pesquisa — nominalmente, Finn Ibsen e Lars Danielsen.

A cidade em questão é Ringsted, que fica na ilha da Zelândia, que passou a abrigar a figura no Museu do Oeste da Zelândia. O objeto é, segundo os cientistas, um colchete, artigo de suporte provavelmente usado em um cinto ou em um escudo.

Ele tem 2,7 centímetros de diâmetro e é feito de uma liga de bronze, sendo ornado pela figura de um homem de cabelos ondulados vestindo uma coroa de chifres de carneiro. O perfil possui todas as características de Alexandre, o Grande, e é idêntico a outra representação estilizada do monarca também encontrada na Dinamarca, na península da Jutlândia.

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Alexandre, o Grande, na Dinamarca

O artefato que também traz a imagem de Alexandre Magno — rei macedônio que conquistou um vasto território, indo dos atuais Bálcãs até o Paquistão — foi achado em uma pilha de armamentos e provavelmente era um ornamento usado em escudos decorativos de prata. 

A peça mais recentemente encontrada, no entanto, é mais rústica e feita de bronze, não de prata dourada. Ela também possui muito chumbo e foi fabricada a partir de uma liga comum em estatuetas romanas, sendo provavelmente feita a partir do derretimento de uma delas.

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Não se sabe exatamente a função que a peça teria em sua época, datada em cerca de 200 d.C., mas o mais provável, segundo os cientistas, é que ornava um escudo como disco decorativo. Outra possibilidade é que ficasse presa a um cinto para espadas.

A datação do achado coincide com o reinado de Caracala, imperador romano entre 198 d.C. e 217 d.C., que era obcecado por Alexandre, o Grande, que viveu cerca de 400 anos antes.

Muito inspirado e interessado pelo monarca antigo, o imperador vestia-se como o macedônio e acreditava ser sua reencarnação. Ele foi o único imperador de sua época a ser representado usando um escudo com o retrato de Alexandre gravado nas decorações.

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Fonte: Museum Vest Sjælland com informações de TV2 Øst