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O céu (não) é o limite | Starlink em Marte, apoio de Neil deGrasse Tyson e mais!

Por| 04 de Novembro de 2020 às 21h00

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SpaceX/Nat Geo/JAXA
SpaceX/Nat Geo/JAXA

Na correria do cotidiano, nem sempre conseguimos acompanhar o noticiário como gostaríamos — ainda mais considerando a "avalanche" diária de informações que vêm de todos os lados. Muita gente que se interessa por ciência, por sinal, acaba ficando por fora dos últimos acontecimentos, e justamente por isso o Canaltech se dedica, toda semana, no preparo deste "resumão" com as principais notícias científicas dos últimos sete dias.

E aqui está o compilado desta semana!

Starlink em Marte, o "planeta livre"

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Agora que a internet Starlink está sendo oferecida ao público em fase beta, algumas "gracinhas" de Elon Musk começam a vir a público. Uma delas está escondida nos termos de serviço da SpaceX: a empresa exige que, para usar a internet Starlink, é preciso reconhecer Marte como um planeta livre, e também concordar que governo algum baseado na Terra tem autoridade ou soberania sobre atividades marcianas.

Além disso, a presidente e COO da SpaceX, Gwynne Shotwell, falou também que a empresa pretende criar, na órbita de Marte, uma constelação Starlink similar à da Terra, para que os futuros colonizadores do Planeta Vermelho tenham essa internet à sua disposição.

Ficou curioso? Clique aqui para saber mais!

Astrofísico Neil deGrasse Tyson incentiva a ciência brasileira

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Famoso por ser o atual apresentador da série Cosmos, Neil deGrasse Tyson publicou, em seu Twitter, uma carta aberta de incentivo à ciência brasileira. O texto, na verdade, faz parte de seu novo livro, chamado Letters from an Astrophysicist ("Respostas de um astrofísico"), que está em pré-venda aqui no Brasil.

Clicando aqui, você pode ler o texto na íntegra e em português.

Sonda japonesa soltou mais de 200 rochas no asteroide Ryugu

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Mais de 200 novas rochas foram avistadas na superfície do asteroide Ryugu. Elas foram liberadas com o impacto da sonda japonesa Hayabusa-2, cuja missão era justamente abrir uma cratera no objeto espacial, coletando amostras que serão trazidas à Terra.

Mais detalhes sobre tudo isso você encontra aqui.

Teoria de Einstein confirmada de maneira inédita

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Na Teoria da Relatividade Geral, Albert Einstein previu o desvio gravitacional para o vermelho (redshift), como um efeito que a luz sofre por influência da gravidade, tornando-se mais vermelha à medida que se afasta de um grande objeto cósmico. Isso já havia sido confirmado em observações no Sistema Solar, mas, agora, um time de pesquisadores conseguiu confirmar a teoria de maneira inédita: eles o fizeram detectando o redshift em um sistema estelar distante.

Poucas foram as evidências encontradas em lugares mais distantes do Sistema Solar para determinar que este efeito é universal. Entretanto, um novo estudo mostra como uma equipe de pesquisadores detectou um desvio gravitacional para o vermelho em um sistema de duas estrelas a uma distância de 29 mil anos-luz.

Entenda melhor essa história! Clique aqui.

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Molécula "estranha" na atmosfera da lua Titã

Acabaram de descobrir, na atmosfera da lua Titã, de Saturno, uma molécula "estranha": o ciclopropenilideno até então só havia sido encontrado em nuvens de gás e poeira entre sistemas estelares, nunca sendo observado em uma atmosfera. Trata-se de uma molécula baseada em carbono e hidrogênio que pode ser uma das precursoras dos compostos mais complexos, aqueles que formam os blocos de construção da vida como a conhecemos.

Entenda por que essa descoberta é importante clicando aqui.

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Buraco negro do centro da Via Láctea é "preguiçoso"

De acordo com um novo estudo, o buraco negro supermassivo que fica no centro da nossa galáxia, chamado Sagitário A*, tem uma rotação lenta. Essa foi a primeira vez em que a rotação deste buraco negro foi medida com precisão. Segundo os autores do estudo, se o Sagitário A* tivesse um spin significativamente alto, os planos orbitais das estrelas ao nascerem ficariam desalinhados. Como não é o que acontece, a dupla se empenhou em medir essa taxa de rotação, concluindo, também, que é improvável que o Sagitário A* tenha um jato — como não é incomum de acontecer em outros buracos negros supermassivos.

Aqui você descobre mais sobre esse assunto.

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Metade das estrelas parecidas com o Sol pode ter planetas habitáveis

Em busca de respostas para a pergunta "quantos planetas orbitando outras estrelas podem abrigar a vida?", cientistas da NASA, analisando dados do telescópio espacial Kepler, chegaram à conclusão de que metade das estrelas com temperatura semelhante à do Sol poderia ter, em sua órbita, um planeta rochoso com água líquida em sua superfície.

Clique aqui para saber mais detalhes desse estudo.

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Trio de crateras descoberto em Marte

Dados da missão Mars Express revelaram um "novo" trio de crateras no hemisfério sul de Marte, sendo que elas parecem estar sobrepostas. A maior delas tem 45 quilômetros de extensão, enquanto a menor chega a 28 km. Ainda não se sabe exatamente como elas se formaram: se três objetos diferentes atingiram o Planeta Vermelho em momentos diferentes, criando a sobreposição, ou se o objeto único que causou este impacto se rompeu em três antes de atingir o solo, formando o trio.

Saiba mais clicando aqui.

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Havia água em Marte há muito mais tempo do que imaginávamos

Meteoritos descobertos no deserto do Saara, aqui na Terra, foram analisados recentemente, com os pesquisadores descobrindo mais detalhes sobre o passado de Marte, de onde essas rochas vieram. Estudando as assinaturas químicas dos objetos, os cientistas deduziram ser bastante provável que a água estivesse presente no Planeta Vermelho 4,4 bilhões de anos atrás. Além disso, a análise também sugere que um impacto desses poderia ter liberado grandes quantidades de hidrogênio, que teria contribuído para o aquecimento do planeta em um período em que Marte já tinha uma atmosfera espessa de dióxido de carbono.

Tudo isso e mais você descobre clicando aqui.

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"Irmão" perdido da Lua encontrado atrás de Marte

Um asteroide com composição muito parecida com a da Lua foi descoberto atrás de Marte. Os cientistas entendem que essa rocha pode ser o que restou dos detritos do período em que a Lua foi formada — a teoria mais aceita aqui é a de que a Lua é resultado da união dos detritos restantes de um enorme impacto entre o planeta Theia com a Terra, há bilhões de anos.

Aqui você encontra mais detalhes sobre esta análise.

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