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Conheça 5 fatos curiosos sobre a eletricidade

Por| Editado por Patricia Gnipper | 29 de Outubro de 2021 às 11h40

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Killian Eon/pexels
Killian Eon/pexels

Tão essencial para a sociedade moderna, a eletricidade é um conjunto de fenômenos que ocorrem por conta do desequilíbrio ou movimentação de cargas elétricas. Entre eles, os mais comuns são os relâmpagos, a eletricidade estática e a corrente elétrica. No entanto, existem algumas curiosidades sobre a eletricidade que, talvez, você não conheça.

Basicamente, a eletricidade é uma forma de energia que se dá pelo acúmulo ou fluxo de partículas elétricas. Quando ela se acumula, é chamada eletricidade estática e, quando se move, vira a corrente elétrica. É quase impossível imaginar a vida moderna sem os benefícios da eletricidade, não é mesmo?

Então confira, nesta matéria, 5 curiosidades sobre a eletricidade.

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Na velocidade da luz

Quando acionamos o interruptor, a lâmpada parece acender quase instantaneamente e, por isso, é natural pensarmos que os elétrons se movimentam a uma altíssima velocidade — mas não é bem assim que tudo acontece. Na verdade, os elétrons possuem uma velocidade baixa.

O que acontece é que, ao pressionar o interruptor, forma-se um campo elétrico que se movimenta pelo fio na velocidade da luz, que é de quase 300 mil km/s. Este processo faz com que praticamente todos os elétrons presentes no fio sejam "arrastados" quase que instantaneamente.

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Ninguém a descobriu

Desde que o mundo é muito, a eletricidade existe — ela não é sequer uma exclusividade do nosso planeta. Por se tratar de um fenômeno natural e universal das partículas elétricas, a eletricidade se manifesta muito antes de nossa espécie dominar o fogo — na verdade, muito antes da Terra sequer existir. Por sinal, algumas pesquisas indicam que os relâmpagos na Terra primitiva possam ter sido uma peça fundamental para acionar a “sopa” de elementos químicos dos quais a vida parece ter surgido.

Algumas mentes brilhantes, como Thomas Edison e Nikola Tesla, são comumente atribuídos como os "pais" da eletricidade. Na verdade, eles foram os pioneiros na compreensão dela e em sua manipulação e, por isso, merecem tal título. Mas eles não "descobriram" a eletricidade.

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Brasil, o país dos raios

Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil é o país com maior incidência de descargas elétricas no mundo. Com tamanho continental e o clima dos trópicos sendo quesitos favoráveis às tempestades, o território brasileiro registra, em média, 77,8 milhões de descargas elétricas ao ano.

Estima-se que, em média, 300 brasileiros por ano sejam atingidos por descargas elétricas da atmosfera; cerca de 100 acabam morrendo.

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Potência dos raios

O atrito das cargas positivas e negativas presentes nas nuvens produz energia que passa a se acumular nelas. Quando há um excesso de cargas positivas ou negativas, esse excedente é liberado e, então, dá origem ao raio. Um único fenômeno do tipo pode percorrer até 5 km de distância e gerar até 30 mil ampère — quase mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.

Os raios são fenômenos bem rápidos, podendo durar até dois segundos, no máximo. Em geral, uma descarga elétrica dura cerca de meio a um terço de segundo. É justamente por isso que, apesar de toda sua potência, um raio tem pouca energia, que é de aproximadamente 300 kWh — o suficiente para suprir uma pequena casa durante um mês.

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Presente no corpo

As funções do corpo humano são acionadas por meio de estímulos, sejam eles voluntários ou involuntários. O coração bate, por exemplo, devido às correntes elétricas que fazem o músculo cardíaco se contrair, normalmente, de 60 a 90 vezes por minuto — e, assim, bombear o sangue para todo o corpo.

O eletrocardiograma (ECG) é usado pela medicina para medir o fluxo de energia no coração de um paciente. Na verdade, este potencial elétrico produzido pelo músculo cardíaco é o resultado do acúmulo de uma pequena quantidade de eletricidade produzida pelas células cardíacas.

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Fonte: Com informações de ELAT - Grupo de Eletricidade Atmosférica/INPE