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Como a tecnologia corrigiu um erro e mudou o que sabíamos sobre este dinossauro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Outubro de 2021 às 14h30

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Anthony Romilio
Anthony Romilio

Há mais de 60 anos, na década de 1960, paleontólogos analisaram pegadas encontradas por mineiros de carvão australianos. As marcas, que mediam mais de 30 centímetros de comprimento, fizeram os paleontólogos concluírem que os rastros se tratavam de um dinossauro carnívoro.

Agora, com a tecnologia de modelagem 3D, que permite um estudo mais preciso das pegadas, os cientistas descobriram que, na verdade, a criatura era um herbívoro pertencente ao grupo Prosauropoda. Anthony Romilio, paleontólogo e principal autor do estudo, explica que agora é possível fazer modelos e visualizações em 3D, e também em realidade aumentada.

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Junto a sua equipe, o pesquisador usou o molde de uma das impressões feitas em 1964 para criar um modelo 3D da pata do dinossauro, entendendo melhor a estrutura do corpo inteiro do animal. Uma vez digitalizada, foi possível obter a medida exata do gesso e comparar com o modelo 3D. Na época da descoberta, essa medição era feita somente a partir de desenhos e fotos, o que acabou mostrando que a pata era maior do que o comprimento real.

Segundo os pesquisadores, uma das características que se destacaram na nova análise foi a rotação da impressão. Com a trilha direcionada à linha média do pé do dinossauro, eles concluíram que os passos do animal giram para dentro, o que não costuma ser visto em predadores.

Os cientistas contam que as pegadas pré-históricas são cruciais para o entendimento do registro fóssil, e que ainda há muitas descobertas a serem feitas graças à tecnologia 3D. O estudo está disponível neste link

Fonte: Popular Science