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China também apoia quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Maio de 2021 às 14h30

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ABBPhoto/envato
ABBPhoto/envato

Na luta contra o coronavírus SARS-CoV-2, nações disputam compra de vacinas para imunizar as suas populações, já que a produção de insumos ainda é limitada. Neste cenário, países emergentes, como a Índia e a África do Sul, defendem a quebra de patentes de imunizantes contra a COVID-19 na OMC (Organização Mundial do Comércio). Agora, a China também apoia a iniciativa. 

Nesta segunda-feira (17), o Ministério das Relações Exteriores da China anunciou que o país apoia o apelo de nações em desenvolvimento pela renúncia dos direitos de propriedade intelectual sobre os imunizantes contra o coronavírus. Caso a proposta seja aprovada pela OMC, patentes do próprio país serão quebradas. 

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Durante a coletiva de imprensa, o novo posicionamento sobre a quebra de patentes foi compartilhado pelo porta-voz do ministério, Zhao Lijian. Vale lembrar que pelo menos dois imunizantes desenvolvidos pela China, já são largamente adotados na pandemia, como a CoronaVac e a fórmula da Sinopharm. Inclusive, a última teve sua autorização de uso emergencial concedida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos últimos dias.

Quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19

Mesmo com o novo apoio da China, a quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19 só poderá acontecer caso todos os países da OMC concordem com a medida, o que não é consenso no momento. No começo deste mês, os Estados Unidos também se posicionaram de forma favorável a essa suspensão de patentes temporária para vacinas.

“Esta é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia da COVID-19 exigem medidas extraordinárias. O governo acredita fortemente nas proteções à propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apoia a dispensa dessas proteções para as vacinas contra a COVID-19”, afirmou Katherine Tai, chefe da agência para comércio exterior do governo norte-americano, em nota divulgada na época sobre o novo posicionamento.

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Fonte: Reuters