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Xiaomi divulga preço e mais detalhes sobre o seu carro elétrico

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Abril de 2021 às 21h40

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Reprodução/Rawpixel (Envato)
Reprodução/Rawpixel (Envato)
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A Xiaomi sempre foi uma empresa com um portfólio de produtos, digamos, um tanto diversificado. Através de suas inúmeras submarcas, a companhia vende de tudo — de guarda-chuvas a sensores de alagamento. Porém, a marca deu um passo histórico na terça-feira passada (30) ao anunciar sua entrada em um segmento difícil de competir: o de carros elétricos. A ideia, é óbvio, é bater de frente com os modelos da Tesla (que fazem razoável sucesso na China), além de ameaçar o futuro Apple Car.

Na manhã desta sexta-feira (9), Lei Jun, CEO da companhia, hospedou uma sessão de bate-papo interativa através da Douyin, rede social asiática similar ao TikTok. Na apresentação, ele aproveitou para compartilhar os resultados de algumas pesquisas levantadas no Weibo (outro serviço chinês) e que serão levados em conta na hora da empresa desenvolver seu primeiro possante. A primeira enquete diz respeito à carroceria, afinal, que tipo de carro a Xiaomi deve fabricar?

“O primeiro carro deve ser ou um sedã ou um SUV, e definitivamente não um carro esportivo ou um motorhome”, garantiu o executivo, antes de revelar que 40% dos entrevistados votaram pelo utilitário esportivo e 45% preferem um três-volumes. Cerca de 15 mil pessoas participaram desse quiz. Novamente citando resultados de pesquisas, Jun garantiu que o automóvel deve ter um preço final de venda variando entre 100 mil e 300 mil renminbi, o que equivale a algo entre R$ 86 mil e R$ 260 mil.

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Sim, é uma faixa bastante ampla para termos em mente, mas o CEO garantiu que seus consumidores querem “carros elétricos de nível médio a nível alto”; logo, não podemos esperar algo acessível. Para fins comparativos, um Tesla Model 3 custa o equivalente a R$ 216 mil na China, enquanto um dos veículos eletrificados mais acessíveis do país (o Hongguang Mini EV, que é um tanto diminuto e focado especificamente para uso em trajetos urbanos) pode ser adquirido por “míseros” R$ 26 mil. Não há sequer um carro a combustão por esse valor no Brasil.

Por fim, outro detalhe discutido durante a sessão é a respeito da marca — Jun não tem certeza se deve criar outra companhia para vender seus automóveis ou se eles devem ostentar o mesmo logotipo “Mi” que encontramos em celulares, notebooks e televisores da marca. Uma curiosidade bacana que foi revelada é que a empresa demorou apenas 75 dias para decidir entrar nesse segmento — embora, como todos nós sabemos, ela já “flertava” com o setor há anos, sendo investidora de montadoras como Xpeng e Nilo.

Infelizmente, ainda deve demorar dois ou três anos para que os carros da Xiaomi estejam rodando pelo asfalto, mas as novas informações não deixam de ser bastante animadoras.

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Lei Jun, CEO da companhia, hospedou uma sessão ao vivo e interativa na rede social chinesa Douyin para responder dúvidas dos fãs; além de revelar quanto o automóvel pode custar, ele também pediu ajuda para decidir se o modelo deve ser um sedã ou um SUV

Fonte: TechRadar