Volkswagen se prepara para fazer SUVs híbridos Tayron no Brasil
Por Paulo Amaral • Editado por Jones Oliveira |
A Volkswagen confirmou que R$ 13 bilhões do aporte de R$ 16 bilhões prometido para o Brasil entre 2024 e 2028 serão utilizados para “bombar” a eletrificação em São Paulo, com lançamento de novos produtos nas fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté, além do desenvolvimento de motores híbridos em São Carlos.
Entre os lançamentos está a chegada de SUVs inéditos, ambos com motorização híbrida, mas que se diferenciariam pelas carrocerias. Eles seriam inspirados nos chineses Tayron e Tayron X e chegariam ao Brasil para substituir, de uma só vez, o Taos e o Tiguan como uma opção de SUV tradicional e outro coupé.
O Tayron, espécie de “Tiguan chinês”, foi lançado por lá em 2018 e está perto de ganhar uma segunda geração. Ela também chegaria ao Brasil, mas com opções de carroceria distintas.
Alexander Seitz, Presidente Executivo da Volkswagen América do Sul, confirmou o montante a ser investido no Estado de São Paulo, mas não falou nada a respeito dos SUVs. Segundo o executivo, a região representa 26% dos negócios da marca no país e, por isso, “é fundamental na estratégia da VW e dos parceiros”.
SUVs híbridos terão plataforma antiga
A estratégia traçada pela Volkswagen para viabilizar a chegada do Tayron e do Tayron X ao Brasil e substituir as linhas atuais do Tiguan e do Taos tem um segredo: a utilização da plataforma MQB 37, que por aqui deu vida à última geração do Golf.
Os SUVs híbridos utilizariam a antiga plataforma para serem produzidos e marcariam a estreia dos motores 1.5 TSI Evo2, uma espécie de segunda geração do 1.4 TSI que hoje está sob o capô do Virtus, do T-Cross e do próprio Taos.
Afinal de contas, o Evo2 foi projetado para operar também com versões eletrificadas, desde as mais simples (HEV ou MHEV) até as que demandam recarga externa (PHEV, ou híbrida plug-in). A potência dos motores pode variar de acordo com a eletrificação, e gira entre 150 cv e 272 cv.