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Toyota fará carro elétrico movido a hidrogênio no Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Toyota
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A Toyota é mais uma montadora que vai apostar no etanol para eletrificar sua linha de veículos. Em comunicado, a montadora japonesa anunciou uma parceria com a Shell Brasil, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP), Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e o Senai CETIQT para o desenvolvimento de um carro elétrico movido a hidrogênio e que use o derivado da cana em uma célula de combustível.

Os investimentos têm o comando da Shell, que vai despejar cifras na casa dos R$ 50 milhões nesse projeto. A participação da Toyota faz total sentido, já que a empresa é uma das pioneiras da eletrificação automotiva. O primeiro carro híbrido flex do Brasil, por exemplo, é o Toyota Corolla, e a montadora já tem um modelo a hidrogênio pronto, o Mirai, que servirá de base para esse vindouro veículo.

"Em um país com forte vocação para biocombustíveis, temos opções prontas para incentivar a economia neste período de transição para uma futura agenda neutra em carbono. Agora, com o Mirai abastecido com hidrogênio produzido de uma fonte 100% renovável, como o etanol, o futuro do Brasil pode ser cada vez mais verde”, destaca Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, em comunicado.
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O carro elétrico brasileiro movido a hidrogênio e etanol deve ter um protótipo revelado ainda esse ano, com base, claro, no já existente Toyota Mirai. Além do sedan, o hidrogênio renovável vai abastecer três ônibus que circularão na Cidade Universitária da USP.

Como vai funcionar o carro elétrico movido a hidrogênio e etanol?

O carro que será desenvolvido pela Toyota em parceria com a Shell e as demais entidades será um veículo 100% elétrico movido a hidrogênio, um FCEV (Fuel Cell Eletric Vehicle), mas com a célula de combustível utilizando etanol para a produção desse componente químico em vez de abastecer tanques com hidrogênio líquido.

A reação química do oxigênio externo com o etanol vai gerar o hidrogênio, que depois vai transformar o processo em energia elétrica para a bateria e o motor. Com isso, esse carro será zero emissão e terá toda a eficiência de um modelo elétrico convencional, como já mostramos em teste recente com o Mirai.