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Qual a diferença entre carro elétrico e movido a hidrogênio?

Por| Editado por Jones Oliveira | 12 de Setembro de 2021 às 07h30

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Divulgação/Toyota
Divulgação/Toyota

O setor automotivo caminha para a eletrificação total em alguns países e muitos são os questionamentos sobre esses veículos, principalmente em mercados onde isso será bem mais complicado — como aqui no Brasil. Enquanto nós discutimos a viabilidade de ter uma indústria de carros essencialmente elétrica, outros locais já pensam em alternativas igualmente amigáveis ao meio ambiente e tão eficientes quanto. A principal delas: o hidrogênio.

E, acreditem, há uma grande diferença entre carros essencialmente elétricos e aqueles movidos a hidrogênio. Mas qual ou quais são essas diferenças? O Canaltech explica para você.

Um carro a hidrogênio também pode ser elétrico

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Um carro elétrico é todo automóvel que, para se locomover, depende da energia de uma bateria, que alimenta seu propulsor movido à eletricidade. Já o carro movido a hidrogênio pode ser encontrado de duas maneiras: os que queimam o material como se fosse gasolina ou etanol, ou aqueles que fazem uso das células de combustível, transformando essa queima do componente químico em energia elétrica.

Sendo assim, no grau de emissão de poluentes, apenas os carros elétricos e os movidos à célula de combustível podem ser considerados zero emissão, já que o que resultará desse processo (no caso das células) será água. Enquanto o modelo que queima hidrogênio ainda irá agredir o ar um pouco mais.

Como funciona um carro à célula de combustível?

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O modelo de carro movido à celula de combustível é o Toyota Mirai, pioneiro nesse tipo de tecnologia quando pensamos em grandes montadoras. Ele é equipado com um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão com capacidade máxima de 70 MPa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula de combustível a hidrogênio localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro dessa estação que a reação química para colocar o Mirai em movimento ocorre.

O veículo capta o oxigênio da atmosfera por meio de sua entrada de ar frontal e o leva até esta estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado. Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada ao conversor, que alimenta o motor do Mirai, e a água é expelida pela válvula de escape. O motor também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.

Com informações: Toyota, Além da Energia