5 motivos para comprar o Porsche Taycan Turbo S
Por Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira | 12 de Fevereiro de 2023 às 09h00
O Porsche Taycan Turbo S, topo de linha da família do superesportivo elétrico da marca alemã, passou um tempo com a reportagem do Canaltech e mostrou o porquê é, hoje, um dos mais conceituados carros do segmento.
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Sem exageros, dá para dizer que o coupé de quatro portas é um verdadeiro sonho sobre quatro rodas. Ele é tão impressionante que a missão de selecionar somente 5 motivos para comprar o Porsche Taycan Turbo S se tornou complicada.
Afinal, para quem dispõe de mais de R$ 1 milhão para gastar em um novo carro, há muito mais do que 5 motivos para levar o esportivo zero emissor de poluentes para casa. Mas topamos esse desafio.
5. Painéis digitais
Abrindo a lista de 5 motivos para comprar o Porsche Taycan Turbo S está um item que poderia ser incluído no pacote de tecnologia, mas é tão marcante que merece um tópico exclusivamente para ele: os painéis digitais.
São cinco telas no total, três delas no painel — uma para o cluster digital de 16,8 polegadas, uma de 10,9 polegadas para a central multimídia e outra posicionada em frente ao passageiro, de 8,4 polegadas, com acesso aos itens de infotenimento e confortto, como ajustes dos sistemas de som e de temperatura do ar-condicionado.
Além do trio presente no painel, há uma outra, posicionada horizontalmente no console, que também dá acesso a controles de climatização e nível de carga das baterias elétricas, entre outras funções. Para finalizar, há uma na parte traseira, destinada somente ao ar-condicionado, que é de quatro zonas.
4. Beleza
O Porsche Taycan Turbo S é, e me desculpem se a afirmação soar fútil, lindo. Não há como negar que o design do carro é, ao mesmo tempo, ousado, agressivo e futurista graças ao capô curvo, ao teto baixo e às linhas largas e baixas. Apesar de grande, o coupé é extremamente harmonioso.
O conjunto óptico, tanto dianteiro quanto traseiro, também se destaca e chama a atenção por onde o carro passa. Na frente, são quatro canhões em LED de cada lado, enquanto atrás um filete horizontal, também em LED, liga uma ponta dos faróis à outra, passando por toda a extensão do porta-malas.
As rodas de liga leve de 21 polegadas, calçadas com pneus 265/35 na dianteira e 305/30 na traseira, complementam o design do superesportivo alemão e não deixam dúvidas de que o modelo chega em qualquer lugar para se impor diante de qualquer rival.
3. Ronco do "motor"
Quem disse que não gosta de carro elétrico porque ele não tem barulho de motor, pode começar a procurar outra razão para não curtir o Porsche Taycan Turbo S. O motivo? Um recurso chamado Porsche Electric Sport Sound.
Essa funcionalidade é um dos pontos mais legais do superesportivo alemão. A marca incorporou ao pacote de tecnologia embarcada um recurso que simula o ronco do motor nos alto-falantes, que é marcante para quem está dentro do carro e também pode ser ouvido por quem está do lado de fora.
Ele não é nem um pouco parecido com o que os fãs do motor boxer de 6 cilindros da marca estão acostumados, mas também causa arrepios. Segundo a Porsche, o Electric Sport Sound foi desenvolvido pelos engenheiros para "conferir uma sonoridade ainda mais emocionante à propulsão do veículo com caráter inovador, mas sem perder a identidade sonora de um autêntico Porsche".
Ainda segundo a fabricante alemã, a funcionalidade e o "ronco fake" do motor foram concebidos "com um caráter o mais emocionante, esportivo e marcante possível".
Além do Porsche Electric Sport Sound, os principais destaques do pacote de tecnologia e conforto do Taycan Turbo S são:
- Bancos com ajustes elétricos;
- Ar-condicionado de 4 zonas;
- Maçanetas retráteis;
- Sistema keyless (partida sem chave);
- Sistema de áudio Burmester 3D;
- Pareamento com Apple CarPlay e Android Auto;
- Saídas USB-C (duas no console central e duas para os passageiros do banco traseiro),
- Park assist com câmeras 360º;
- Volante multifuncional GT com aro em race tex;
- Homelink
2. Dirigibilidade
A reportagem do Canaltech não levou o Taycan Turbo S para um circuito fechado, como teve a chance de fazer com o modelo de entrada da linha de elétricos da marca alemã, o Taycan 4S. Mesmo assim, foi possível observar, em uma viagem pela Rodovia dos Bandeirantes, o quanto o superesportivo é equilibrado.
Embora pese mais de 2 toneladas, o Taycan entra e sai de qualquer curva com uma suavidade impressionante, provavelmente por ter o centro de gravidade baixo, já que as baterias são instaladas no assoalho.
O Taycan Turbo S responde a cada movimentação do volante, por menor que seja, e tem na frenagem um nível de eficácia tão perfeito quanto o que está presente nas acelerações, graças aos discos carbocerâmicos com pinças gigantes e, claro, à frenagem regenerativa, igualmente eficiente.
Não custa destacar, também, que o Taycan Turbo S é muito bem resolvido no quesito segurança. A versão topo de linha avaliada pelo Canaltech, não à toa, foi a escolhida para executar o papel de Safety Car na temporada 2022 da Fórmula E.
Ela conta com os itens como 8 airbags, assistente de manutenção em faixa, assistência de frenagem, controle de cruzeiro adaptativo e espelhos com dispositivo antiofuscante de acionamento automático.
1. Desempenho
O motivo número 1 para comprar o Porsche Taycan Turbo S não poderia ser outro: desempenho. O superesportivo elétrico tem desempenho de sobra para conquistar até mesmo os gearheads que torcem o nariz por não ouvirem o ronco do motor — e os que não se convencem com o barulho simulado.
O Taycan Turbo S tem dois motores elétricos, um em cada eixo, de 380 cavalos e 53,5 kgfm de torque cada. Combinados, eles entregam ao motorista 761 cavalos de potência e 107,1 kgfm de torque imediato (no controle de largada).
A aferição oficial da Porsche indica que o Taycan Turbo S sai do 0 aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos e alcança os 200 km/h em impressionantes 9,6 segundos. Números incríveis para um carro de dimensões imponentes (4,96 m de comprimento x 1,96 m de largura x 1,37 m de altura x 2,9 m de comprimento) e que pesa 2.295 quilos.
O desempenho foi sentido de perto nos testes da reportagem do Canaltech, e as aceleradas foram fortes o suficente para fazerem "a alma sair do corpo".