Funerária transforma Porsche Panamera em “rabecão”
Por Paulo Amaral |

O Porsche Panamera é um dos carros mais luxuosos da marca alemã, mas, quem não tem cerca de meio milhão de reais para andar em um durante a vida, pode realizar seu sonho após a morte. Por mais sinistra que a afirmação anterior possa parecer, é a mais pura verdade.
A empresa Carros Funerários Procópio, especialista em adaptar carros normais para veículos fúnebres, transformou um Porsche Panamera 4S, ano/modelo 2012, em um autêntico “rabecão”. O motivo? A própria companhia explicou em seu Instagram.
“Transformamos seu projeto em respeito e eficiência que seu cliente merece”, postou a marca, que também tem outros modelos em seu portfólio de “carrões” para cortejo, como modelos da Jeep e até uma Fiat Strada, devidamente adaptada para virar uma limusine fúnebre.
No caso específico do Porsche Panamera que virou “rabecão”, a ideia não partiu da própria Procópio e, de acordo com a empresa, foi um dos projetos mais desafiadores que ela teve de encarar — até esse momento, pelo menos.
Como o Porsche Panamera virou “rabecão”?
A transformação do Porsche Panamera 4S em carro funerário, agora catalogado como Panamera Funeral DLX, foi um pedido do Grupo Prever Sul, funerária que atua no Paraná e, segundo a imprensa local, gastou cerca de R$ 370 mil no projeto (embora o valor oficial não tenha sido divulgado).
Para chegar ao resultado esperado, a Procópio precisou cortar o luxuoso sedan alemão ao meio, alongar a carroceria em 71 centímetros e moldar a cobertura em fibra de vidro. Por dentro, a decoração conta com tecido bege e luzes de LED na cor roxa.
“Este ícone dos carros esportivos foi meticulosamente modificado, preservando suas linhas originais, enquanto adota um design europeu exclusivo para veículos fúnebres”, explicou a empresa, em seu site oficial.
Segundo a Procópio, que também atende Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Panamera Funeral DLX é um modelo único e exclusiivo e, por isso, trata-se de uma “raridade global”.
Para contratar o serviço e dar seu “último rolê” em um dos ícones da marca alemã, é preciso ter um plano funerário com a agência e, claro, torcer para o estiloso “rabecão” estar disponível quando o inevitável dia chegar.