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Estudo dá péssima notícia para quem tem carros híbridos plug-in

Por| Editado por Jones Oliveira | 14 de Fevereiro de 2023 às 13h00

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

A ONG belga Transport & Environment publicou um novo estudo sobre carros híbridos plug-in (aqueles que podem ser carregados na tomada) e trouxe dados alarmantes sobre esses modelos. Segundo a análise, veículos com essa motorização poluem de 5 a 7 vezes mais do que o especificado pelas montadoras.

Para o estudo, que foi conduzido pela Universidade de Tecnologia de Graz, na Áustria, a ONG utilizou três modelos híbridos plug-in muito vendidos na Europa: o BMW Série 3, Peugeot 308 e Renault Megáne. Nos testes, foram feitos os mesmos percursos, seja na cidade ou na estrada, e em vários modos de condução possíveis.

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Aqui no Canaltech você já deve ter lido vários testes em que utilizamos os carros híbridos plug-in. A grande vantagem desse tipo de modelo é a possibilidade de utilizar o veículo no modo 100% elétrico por um curto período, o que, certamente, traz uma boa economia de combustível.

Mas, segundo o estudo, quando o motor a combustão desses carros entra em ação, o nível de CO² emitido por eles foi bem maior do que o oficializado pelas fabricantes no ciclo WLTP. Além disso, quando utilizados somente no modo elétrico, esses automóveis rodaram menos do que as informações oficiais.

Os dados pioram quando o teste fez o uso dos modos em que o usuário utiliza o motor a combustão para carregar a bateria ou simplesmente poupá-la.

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Vale lembrar que um carro híbrido plug-in só é "zero emissão" quando está utilizando somente o motor elétrico. Aqui no Canaltech já testamos muitos modelos com esse tipo de powertrain e a experiência sempre foi positiva, mas em nenhum caso o veículo foi o mesmo desse estudo.

Um bom exemplo de híbrido plug-in que pudemos experimentar recentemente foi o Audi Q5 TFSIe. A bateria tem capacidade para rodar até 62km somente no modo elétrico, mas conseguimos fazer até um pouquinho mais. No modo híbrido, nossas médias chegaram a bater 40 km/l. O SUV, porém, não tem modo de carregamento com o propulsor 2.0 turbo, algo que incomoda.

De todo modo, o estudo da T&E causa um susto e pode fazer com que vários consumidores repensem a compra de um carro híbrido plug-in. O material da ONG pode ser acessado no site oficial.