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Cidade do Paraná vira “cemitério de carros” após tornado devastador

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Governo do Paraná
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Nem os carros escaparam da devastação deixada pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu (PR) na última semana. Os ventos de 330 km/h foram suficientes para amassar e até empilhar veículos abandonados da cidade, que acabaram se tornando parte da paisagem de destruição

Além dos danos estruturais causados pelo fenômeno, o “cemitério” de carros levantou uma série de preocupações. É que os fluidos dos veículos, como o óleo do motor, a gasolina e os líquidos das baterias podem vazar e contaminar o solo e a água, tornando a crise na região ainda mais grave. 

Aliás, nem é preciso realizar muitos exercícios especulativos — basta recordar as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. Naquele ano, mais de 200 mil carros foram afetados, e a demora no recolhimento combinada à enorme lista de urgências resultou em veículos apodrecendo a céu aberto nas ruas da cidade.  

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Tornado no Paraná

Até o momento, o governo estadual não tem estimativas oficiais de quantos veículos foram destruídos e nem identificou risco de contaminação ambiental. No entanto, se o processo seguir a lógica do Rio Grande do Sul, o primeiro passo deve vir das seguradoras, que devem classificar os veículos entre aqueles que podem ser reparados e os que sofreram "perda total". 

Os carros que sofreram danos irreversíveis devem ser destinados ao desmonte para o reaproveitamento de qualquer peça e material reciclável, enquanto aqueles abandonados ou danificados demais, e não retirados por seus donos, podem ir para leilão. 

Claro, a prioridade no Paraná no momento é o socorro e a reconstrução das estruturas urbanas, tanto que o governador do estado já sancionou uma lei que permite o repasse direto de até R$ 50 mil às famílias afetadas. Mesmo assim, fica claro que a remoção dos carros exige atenção para evitar que os veículos passem meses abandonados.

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Fonte: Uol