Bugatti promete novo carro superesportivo, e ele não será elétrico
Por Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira | 27 de Janeiro de 2022 às 09h20
A Bugatti até tem planos para entrar no mercado de carros elétricos – tanto é que se juntou com a Rimac, startup especialista no ramo. Mas nem por isso a francesa pretende deixar de lado sua verdadeira vocação: os superesportivos a combustão.
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Ao contrário do que já fizeram marcas como Lamborghini, Audi e Rolls-Royce, que estabeleceram uma data limite para colocar um fim na produção de veículos a combustão e focar apenas em elétricos, a Bugatti quer manter o tradicional ronco dos motores “falando alto” por um longo tempo.
Mate Rimac, CEO da marca, revelou aos fãs que ainda torcem o nariz para a eletrificação uma grande novidade: um supercarro, com potência de sobra, 100% a combustão, está em desenvolvimento.
“Há um futuro para os motores a combustão na Bugatti. É absolutamente claro que a qualidade Bugatti e o que a marca representa precisam permanecer. Na verdade, ele precisa ser ampliado. A origem deve permanecer, e é o compromisso total da Bugatti Rimac Isso não é negociável”, avisou.
Sucesso do Chiron inspirou a Bugatti
Rimac não chegou a dar maiores detalhes sobre o supercarro que, segundo ele, “deixará os motoristas surpresos”, mas adiantou que a ideia de manter motores a combustão vivos na montadora teve um empurrãozinho do Chiron.
O clássico esportivo da marca alcançou números impressionantes em 2021, estabelecendo recorde dos 112 anos de história da Bugatti. O modelo vendeu todas as 40 unidades do novo bólido produzido e contribuiu para os mais de 150 pedidos entregues pela marca, 60% deles a novos clientes.
A chegada de um novo supercarro a combustão, de acordo com o executivo, tem tudo para ampliar ainda mais essa marca nos próximos anos. Independentemente de o mercado estar cada vez mais adepto à eletrificação. “O artesanato da Bugatti definitivamente continuará, e até planejamos melhorá-lo”, concluiu.
Fonte: Robb Report