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Como as falhas do ChatGPT influenciam as carreiras em tech?

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Pexels/Christina Morillo
Pexels/Christina Morillo

O ChatGPT vem ganhando destaque em todos os âmbitos da sociedade desde seu lançamento, em novembro do ano passado. Desde preocupações sobre seu impacto no mercado de trabalho até na educação, a ferramenta trouxe à tona diversas discussões sobre quando seu uso e as consequências disso.

Em um texto enviado para o Canaltech, Alexandre Tibechrani, General Manager Americas da Ironhack, afirma que apesar de a ferramenta baseada em inteligência artificial poder realizar diversas tarefas, ela nunca substituirá as qualidades e sensibilidades de um ser humano ou um profissional experiente. Portanto, é importante que eles passem a ver a ferramenta como uma oportunidade e não uma ameaça.

"Não à toa, em apenas cinco dias após seu lançamento, mais de um milhão de pessoas tentaram consultar o ChatGPT. Dentre elas, estão profissionais de diversos setores, que encontraram uma vantagem gigantesca na ferramenta referente às suas características de automatização, velocidade e personalização de conteúdos. Um ótimo exemplo é o segmento de Desenvolvimento Web, em que os programadores são ajudados pelo produto da OpenAI para desenvolvimentos de linguagens Python, JavaScript, Ruby, entre outras", ressalta.

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Como o ChatGPT pode ajudar?

Além de otimizar tarefas burocráticas e repetitivas, Tibechrani destaca que o ChatGPT pode ser treinado para realizar atividades, como análises de dados, identificar padrões e fornecer insights importantes para auxiliar na tomada de decisões. Deixando essas tarefas mais simples para times em desenvolvimento com o auxílio do bot, as empresas podem delegar as atividades mais complexas e estratégicas para times de especialistas mais qualificados.

Os erros do ChatGPT e como as empresas devem lidar com isso

O General Manager reconhece que o cenário das organizações, porém, ainda não compreendeu direito essa lógica e algumas empresas continuam tentando "contratar" o ChatGPT como um funcionário humano.

"Obviamente, isso é um equívoco completo, especialmente quando observamos de perto algumas travas que a ferramenta possui, além da credibilidade das respostas, a qual é questionável em certos momentos por estar à mercê da base de dados limitada da plataforma", ressalta.

Segundo ele, quando o chatbot é exigido acima de sua capacidade, entrega textos padronizados que por vezes não fazem sentido ou não solucionam um problema proposto.

"Por esse motivo, é mais do que importante que nenhuma liderança ou profissional tente tirar uma vantagem desse recurso que, na verdade, não existe. Literalmente, o benefício máximo que ele oferece é o de suporte em pesquisas, atendimento, criação e programação, não ocupando o lugar do profissional comprometido e que está acostumado a fazer acontecer", afirma Alexandre.

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Como times criativos podem tirar vantagem disso?

Apesar do medo generalizado que se instaurou nos últimos meses sobre a ferramenta e seu impacto no mercado de trabalho, a ferramenta ainda não é capaz de substituir o pensamento crítico e a criatividade. Além disso, as discussões sobre como a inteligência artificial vai interagir com a criatividade humana, são muitas.

Fazendo um recorte sobre as questões de direitos autorais e tudo que ainda precisa ser avaliado sobre como as IA são treinadas e seus bancos de dados, ferramentas como o DALL-E e o ChatGPT podem ser utilizados como grandes fontes de inspiração e de quebra do bloqueio criativo.

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Segundo o Alexandre, espera-se que quanto mais essas ferramentas sejam utilizados, mais o trabalho dos times criativos será intensificado, com a formação de novas oportunidades:

"Este é um contexto que tem tudo para beneficiar os envolvidos: colaboradores, lideranças e o setor tech em geral. Basta um pouco de cautela em explorar e desenvolver uma novidade que ainda tem muito potencial para mostrar, seja no sentido do aumento da produtividade dos times ou de ideias inovadoras. Com isso, não há a menor dúvida que o barulho causado pela OpenAI nos últimos meses será apenas o primeiro de vários outros, que provavelmente devem ser ainda mais altos", conclui.