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Black Friday | Por que a edição de 2022 é tão diferente das outras?

Por| Editado por Claudio Yuge | 24 de Novembro de 2022 às 21h22

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ArtPhoto_studio/Freepik
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A Black Friday de 2022, ou a “Black das Blacks” tem potencial para ser a maior edição do evento comercial no Brasil até hoje. Com o crescimento do e-commerce, o incentivo da Copa do Mundo e a consolidação dos meios de pagamentos digitais, brasileiros estão mais confiantes para aproveitar promoções e adquirir bens de consumo de todos os tipos.

Com previsão de faturar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, empreendedores e lojistas estão com expectativas altas e se preparando para o grande volume de pedidos — visto que 62,5% dos brasileiros deixarão para comprar no dia do evento.

Confira nesta matéria especial do Canaltech, os cinco pontos que tornam essa edição da Black Friday tão diferente das outras, a seguir;

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5 pontos que tornam essa Black Friday única

1. Copa do Mundo

Com a estreia a Copa do Mundo num período atípico que coincide com a semana de ofertas da Black Friday, os brasileiros vão aproveitar os descontos para se preparar para o evento esportivo. Segundo uma pesquisa da OLX, 20% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar algo relacionado ao Mundial de Futebol no período.

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Dentre os objetos de maior intenção de compra temos em destaque os itens da seleção brasileira como camisa, bandeira ou bola oficial, além de comidas e bebidas para aproveitar os jogos. Percebe-se também um aumento do tíquete médio de compras, impulsionado principalmente pela aquisição de eletrônicos.

Historicamente, as vendas de TVs crescem em anos de Copa do Mundo e a Black Friday é o momento em que o brasileiro aproveita descontos para adquirir produtos de alto valor agregado, como smartphones, aparelhos de som e eletrodomésticos. Dados apontam que a procura por home theaters cresceu 155% no Brasil neste ano, enquanto a busca por projetores teve um aumento de 92%.

Para preparar a casa visando receber os amigos e curtir os jogos, além de investir em eletrônicos, os brasileiros também estão procurando produtos de decoração, como sofás e cadeiras, e querem se abastecer com comidas, bebidas e churrasqueiras.

E podemos esperar um ótimo desempenho dos produtos citados, principalmente após essa estreia bem-sucedida contra a Sérvia, em que o Brasil ganhou de 2 a 0. Depois do golaço do Richarlison, quem aí já não está pesquisando a sua camisa da seleção?

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2. Expansão do e-commerce

Com o isolamento social durante a pandemia de covid-19, os brasileiros precisaram se acostumar com os meios virtuais para fazer pagamentos, compras, trabalhar e estudar. Esse período foi fundamental para impulsionar a transformação digital do comércio. Segundo uma pesquisa da Connected Life, 74% dos brasileiros preferem comprar no e-commerce, enquanto 68% afirmam realizar pesquisas online antes de comprar em uma loja física.

Nos cinco primeiros meses de 2022, o e-commerce demonstrou um crescimento de 785% no faturamento e, às vésperas da Black Friday, lojas online já faturaram R$ 238 milhões. Uma estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aponta que o evento deve movimentar R$ 6,05 bilhões no total — resultado 3,5% maior do que de 2021.

3. Métodos de pagamento digitais

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Assim como os consumidores estão preferindo o e-commerce, a pandemia naturalizou o uso de meios de transação digitais, como os pagamentos por aproximação — seja via cartão, celular ou smartwatch —, além do PIX, carteiras digitais e links de pagamento. Um levantamento da plataforma de tecnologia financeira, Adyen, feita com 2 mil pessoas no Brasil, aponta que 41% dos entrevistados não utilizam mais dinheiro ou cartões físicos.

Para a Black Friday, um estudo do Mercado Pago aponta que o cartão de crédito se mantém como líder na preferência dos clientes na hora do pagamento, saltando de 49% em 2021 para 68% neste ano. A escolha se dá pela possibilidade de parcelamento, visto que 85% dos brasileiros desejam parcelar suas compras. No entanto, os dados ainda trazem destaque para o Pix, que teve um crescimento de 12% para 19%.

Neste ano, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento no país, superando todos os outros meios de pagamento: TED, DOC, boleto, cartões de débito e crédito. Em seu aniversário de dois anos, a ferramenta totalizou 26 bilhões de transações, referente a um montante de R$ 12,9 trilhões.

Falando em métodos de pagamento, destacamos a adesão do QR Code, que deve alcançar 2,2 bilhões de pagamentos em 2025, e o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), um facilitador para pagamentos via Pix em e-commerces. Ambos os recursos vêm ocupando espaço no mercado e devem ter relevância durante essa Black Friday.

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4. Inflação e alta na busca de itens básicos

Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses até outubro, a inflação apresenta uma alta de 11,71%. O Google registrou um aumento nas buscas por produtos de supermercado para a Black Friday — em que fraldas, por exemplo, apresentaram um crescimento de 49% nas buscas.

Marcas como as redes de supermercados Carrefour e Pão de Açúcar, e o grupo Reckitt, de produtos de limpeza, estão investindo na data e esperam um aumento nas vendas. Dentre os produtos mais buscados temos cervejas, espumantes, panetones, itens de higiene e beleza, mas o destaque é a busca por itens de cesta básica e carnes.

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Uma pesquisa realizada pela consultoria Shopper Experience demonstra que quase sete a cada dez entrevistados querem aproveitar as ofertas da Black Friday para abastecer o estoque de casa com produtos que encareceram nos últimos 12 meses. Conforme os dados, dois em cada três entrevistados pretendem comprar carne no período — o equivalente a um aumento de 17% em relação a 2021.

5. A Maior Black Friday de todas

Apesar da inflação, a relação com o comércio eletrônico se consolidou nos últimos anos, fazendo com que os consumidores estejam mais confiantes e com grandes expectativas para a Black Friday de 2022. Dados de um levantamento do Mercado Ads apontam que 59% das pessoas que não compraram na última Black Friday, pretendem comprar neste ano.

Além disso, a reabertura do mercado e o fim do isolamento social incentivaram o consumo de mais bens — tanto itens pessoais, como roupas, acessórios e produtos de beleza; quanto produtos de maior valor, como dispositivos eletrônicos e eletrodomésticos.

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Dentre os entrevistados, 78% afirmam que querem gastar mais do que na edição de 2021 — que rendeu um faturamento de R$ 4,2 bilhões para o e-commerce. Uma pesquisa da rede social Pelando, indica que mais de 87% dos brasileiros pretendem comprar algo na data, sendo que 61% destes já sabem o que vão adquirir. Portanto, esta deve ser a Black Friday mais bem-sucedida no Brasil até hoje.

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Como apontamos acima, os dispositivos eletrônicos se destacam entre os principais itens de interesse de compra. Se o seu objetivo, nesta edição do evento, é conseguir um bom desconto em um relógio inteligente, assista ao vídeo MELHORES SMARTWATCHES PARA COMPRAR EM 2022, confira os modelos mais indicados e se inscreva no Canaltech no YouTube.

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