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Astro apresenta no Brasil novo headset sem fio e controle profissional

Por| 21 de Outubro de 2019 às 07h39

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Wagner Wakka/Canaltech
Wagner Wakka/Canaltech

A Logitech é uma empresa que está investindo não só nos periféricos habituais como teclado e mouse, mas adquiriu outras empresas para seguir ao mercado de microfones e agora, fones. Uma delas é a Astro, uma das mais conceituadas marcas de headset do mundo, sobretudo para quem gosta de jogar.

É exatamente por isso que a Logitech usou a Brasil Game Show para mostrar dois novos produtos voltados para jogadores. O primeiro deles é o headset Astro A50, o mais novo fone da Astro.

A primeira grande novidade do aparelho é que ele é sem fio. Por conta disso, ele vem com uma base recarregável que também funciona como um transmissor para o fone. Isso faz dele mais confiável que versões wireless de outros aparelhos e mantém a qualidade e segurança para campeonatos.

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A base possui uma entrada óptica, além da USB, exatamente para funcionar com consoles como o PlayStation 4, que tem uma saída para isso.

Quem é usuário da linha Astro também sabe que parte importante do pacote é o MixAmp. Trata-se de um pequeno gerenciador de som que divide faixas da trilha dos jogos e de outros jogadores no multiplayer, permitindo priorizar cada um deles. Com o software, também é possível configurar ganho do microfone e equalizador do som.

Como o aparelho é sem fio, não conta com essa peça separada. Entretanto, a Astro conseguiu embutir a tecnologia no próprio headset. Na lateral, há botões para escolher ouvir mais o chat ou os efeitos do game, como acontece no MixAmp.

“Nós sabemos o quanto isso agrega ao nosso produto, logo não poderíamos abrir mão disso pela mobilidade”, explica Valentin Rasquin, Head of Global Brand Development Operations.

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Isso transforma o headset no melhor dos dois mundos. De fato, é bastante vantajoso para campeonatos que os jogadores possam ter mais clareza na conversa entre si. Contudo, isso cria um emaranhado de fios pelas mesas. A escolha do modelo sem fio pode ser mais interessante neste quesito.

Por fim, outra diferença do A50 para os modelos antigos está no microfone. A empresa reforçou o braço da peça, além de ter optado por um modelo em plástico na ponta, não mais com o detalhe em metal.

De resto, ele segue a mesma estrutura, qualidade sonora e captação do Astro A40. O aparelho já está disponível no mercado e pode ser encontrado na faixa dos R$ 2.000.

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Controle

Além do headset, a empresa também foi à BGS apresentar um novo joystick personalizável profissional. Batizado de Astro C40 TR, ele conta com botões na traseira, na altura do mindinho, para adicionar mais praticidade.

Vamos por partes. Em teoria, ele é um joystick para o PS4. Com isso, tem os botões na parte direita, dois analógicos e um D-pad. Junto disso também conta com uma região touch centralizada.

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Na parte frontal, o destaque fica para a modificação que pode ser feita. Com uma chave simples que vem junto do pacote, é possível abrir a grade central de forma fácil e trocar analógicos e D-pad como quiser.

Como ele também funciona para PC, o usuário pode trocar essas peças e criar uma configuração parecida com o controle do Xbox One. O pacote vem com diferentes “cabeças” de analógicos, além daquele D-pad em formato de bandeja do controle Elite da Microsoft.

Na parte superior, há duas chaves adicionais que permitem ativar a função turbo dos gatilhos. Ou seja, decidir se ao manter pressionado o botão, o controle entende como um sinal intermitente ou pequenos toques muito rápidos. Na traseira, junto aos dois botões adicionais, também há essas chaves de turbo.

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Além disso, segundo Rasquin, o C40 TR permite configurar em que profundidade dos gatilhos o controle já reconhece como um comando. Pelo software da empresa, o jogador consegue ainda criar diferentes setups intercambiáveis, por exemplo, para títulos de corrida, futebol ou games de tiro.

O controle impressiona pelo peso, sendo apenas um pouquinho mais pesado que os originais dos consoles. Contudo, tem uma excelente pegada e funciona de forma bem responsiva. Os materiais também não parecem frágeis, colocando este acessório como um produto premium.

“Nós conversamos com jogadores profissionais para saber o que eles queriam e basicamente colocamos tudo que nos foi pedido está aí neste aparelho”, aponta Rasquin. Um último detalhe está na entrada de energia, que é enfiada em uma cavidade mais profunda na parte de cima do joystick. A ideia é que o cabo não sofra com variações e mau contato com o tempo.

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Mas será que se pode usar um destes em campeonatos? “Quando a gente lançou o sistema do MixAmp, ele chegou a ser proibido. Espero que isso não aconteça também com o controle. Mas, com certeza, estas modificações dão uma vantagem enorme”, aponta o executivo.

O joystick já está também à venda no Brasil e pode ser encontrado a preços em média R$ 1.800.