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Avião hipersônico é batizado de "bomba sexual"; mas por quê?

Por| Editado por Jones Oliveira | 29 de Outubro de 2021 às 14h10

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Divulgação/Space Engine Systems
Divulgação/Space Engine Systems

A canadense Space Engine Systems (SES) projetou um avião supersônico nada discreto, e não apenas em suas poderosas configurações, mas também no nome: Sexbomb ou, em bom português, Bomba Sexual. O inusitado apelido foi explicado de forma cômica pelo próprio presidente da companhia, Pradeep Dass.

“A energia cinética em Mach 5 é muito alta, e ele vai funcionar como uma bomba se atingir alguma coisa. É sexy, então, é uma bomba sexual”, resumiu, em entrevista ao Futurism, sem se preocupar com a enxurrada de memes que podem surgir diante de um nome, digamos, incomum.

Como funciona a “Bomba Sexual”?

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A explicação sobre como funciona o avião hipersônico não tem nada de erótico, apesar da bem-humorada explicação do presidente da SES. O Sexbomb nada mais é do que um avião hipersônico não-tripulado equipado com um motor a jato de nova geração chamado THAT.

De acordo com a fabricante, ele é capaz de acelerar até velocidades acima de 6.000 km/h. Os autores do projeto ainda garantem que a Bomba Sexual será um verdadeiro veículo ecológico, pois deverá ser movida a combustíveis líquidos e sólidos atóxicos, “obtidos diretamente da atmosfera, ou produzidos em processos que utilizem energia de fontes renováveis''.

Primeiro teste

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A Bomba Sexual já tem data para “acariciar” os céus, ou melhor, a estratosfera. O palco escolhido, claro, foi a terra natal da empresa, o Canadá. O planejamento diz que o protótipo será levantado a mais de 33 quilômetros da superfície da Terra e, em seguida, será lançado.

Na descida, a aeronave deve alcançar velocidade de até 6.300 km/h, até que consiga aterrissar sozinha no aeroporto de Lynn Lake, no norte de Manitoba. De acordo com a empresa, o voo motorizado durará 300 segundos antes que o veículo entre em uma fase de planeio de volta à base.

“Este veículo testará nossas tecnologias de ramjet e carroceria de levantamento em escala e, por fim, abrirá o caminho para o desenvolvimento de HELLO-1 e HELLO-2, espaçonaves de decolagem e aterrissagem horizontais 100% reutilizáveis”, concluiu a marca.

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No futuro, a ideia é utilizar a tecnologia em prol da saúde. A intenção, de acordo com o Futurism, é que esses tipos de veículos sejam capazes de entregar órgãos humanos para transplantes que salvam vidas de Toronto para Edmonton em 30 minutos. A distância que separa as cidades canadenses situadas em Ontário e Alberta, respectivamente, é de "apenas" 3.466 quilômetros.

Fonte: Futurism, Space Engine Systems, Globe Newswire