O que aconteceu com o Snaptube?

O Snaptube já foi um dos apps mais populares para baixar vídeos do YouTube no Android. Lançado originalmente em novembro de 2014, o aplicativo permitia o download em resoluções de até 4K, além de converter áudio para MP3 e M4A no celular. Entretanto, em 2019, o app saiu do ar sob acusações de trazer vírus para o smartphone, além de ir contra os termos de uso do Google.

• Máquina do Tempo | Como era o visual antigo do YouTube
• Qual a diferença entre YouTube Music e YouTube Premium

O mesmo, aliás, vale para outros aplicativos que prometem baixar vídeos e músicas do YouTube. O Google não permite a publicação de aplicativos desse tipo na Play Store, principalmente depois que passou a oferecer meios legítimos — e pagos, por meio de assinaturas Premium — para que os usuários fizessem o download de conteúdos para assistir sem internet.

Por que o Snaptube saiu do ar?

Criado por uma empresa chinesa de mesmo nome, o Snaptube foi retirado da Play Store em 2009 depois que a empresa de cibersegurança Upstream apontou a existência de malware no aplicativo. O softwareexibia anúncios invisíveis para gerar rendimentos aos desenvolvedores, enquanto tentava inscrever o usuário em serviços de assinatura pagos, sem que ele autorizasse.

Na mesma ocasião, o Google também começou a fechar o cerco aos aplicativos que permitem fazer o download de vídeos do YouTube. Essa ação vai contra os termos de uso da plataforma, que também oferece meios oficiais de fazer isso em seus aplicativos em várias plataformas, para quem é assinante do YouTube Premium.

Quem ainda assim quiser baixar Snaptube hoje depende de sites alternativos, que disponibilizam o APK do software. Instalar o aplicativo por estes meios, porém, não é recomendado devido ao risco de contaminação por vírus para Android, além das já citadas ameaças que causaram a retirada do aplicativo da Play Store.

Elas permanecem até hoje, inclusive, com uma pesquisa da Upstream publicada em 2021 ainda apontando o Snaptube como um dos aplicativos que mais geram transações perigosas no Android. O programa ainda estaria instalado em mais de 8,6 milhões de celulares, com todos sendo considerados como infectados por vírus pela empresa de segurança.