Google adapta aplicativos Maps e Fotos para celebrar Mês do Orgulho LGBTQIA+
Por Alveni Lisboa • Editado por Douglas Ciriaco |
A partir de hoje (2), o Google iniciará uma série de ações para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIA+ em todo o Brasil. Serão diversas atividades relacionadas às soluções tecnológicas da empresa, como aplicativos, serviços e mecanismo de busca, além da transmissão oficial da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo via YouTube. Também estão previstas a criação de um fundo mundial de apoio às pautas e para auxiliar no combate à COVID-19.
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O aplicativo Maps e a busca orgânica vão permitir saber se estabelecimentos possuem banheiros para gênero neutro, no intuito de oferecer mais inclusão e segurança para as pessoas. A informação ficará localizada na seção Comodidades e os perfis comerciais podem adicioná-la se seus estabelecimentos entregam isso ao cliente.
Essa novidade se soma a um recurso já existente, que mostra se lojas e restaurantes se identificam como inclusivos com a comunidade LGBTQIA+ e seguros para pessoas trans. Esse tipo de informação é fundamental para nortear a ida a locais onde eles serão acolhidos e bem-recebidos, o que, infelizmente, não acontece em todas as localidades.
O Google Fotos vai possibilitar melhor controle das lembranças para que o usuário possa escolher quais momentos deseja ver e quais pretende esquecer. Nem tudo que fica registrado em foto pode ser positivo, daí a importância de oferecer essa liberdade de escolha. Esta novidade já havia sido antecipada anteriormente, mas agora chega como parte das ações voltadas para a população LGBTQIA+.
Fundo para apoio à causas
A gigante das buscas também prometeu oferecer US$ 4 milhões (cerca de R$ 20 milhões) para apoiar causas relacionadas a essas comunidades no mundo inteiro, incluindo a criação de um fundo de auxílio econômico específico. O Fundo Emergencial Global LGBTQIA+ contra a COVID-19 oferecerá US$2 milhões para ações de combate à pandemia, por meio da OutRight Action International, organização não governamental de combate a violações e abusos dos direitos humanos contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais.
Aqui no Brasil, segundo o Google, uma das beneficiadas será o projeto Casa das Pretas, da organização não-governamental Coisa de Mulher, instituição que desenvolve ações interseccionais entre gênero, raça e pobreza por meio de espaços de acolhimento.
Transmissão da parada virtual
No âmbito audiovisual, o Youtube terá 13 canais exclusivos para transmissão simultânea da segunda edição da Parada Virtual do Orgulho LGBT de São Paulo/SP. O evento está programado para iniciar no dia 6 de junho, a partir das 14h, e terá duração de oito horas.
Será uma verdadeira maratona de shows, entrevistas e conteúdos exclusivos que poderão ser acompanhados de casa. Tudo será transmitido de um estúdio que imita um trio elétrico andando pela Avenida Paulista, local clássico onde ocorreria a Parada tradicional. O evento também contará com uma equipe de 11 criadores de conteúdo,como Alberto Pereira Jr., Bielo, Jean Luca, Linn da Quebrada, Lorelay Fox, Louie Ponto, Lucas Raniel, Mandy Candy, Nátaly Neri, Spartakus e Tchaka.
Tudo poderá ser conferido no canal dos YouTubers participantes, da Dia Estúdio, da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT/SP) e do YouTube Brasil. Os espectadores serão convidados a participar do evento com o envio de fotos, comentários e relatos por meio da hashtag #ParadaSPaoVivo.