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Facebook revela seu "quase metaverso" Horizon Worlds

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 13 de Dezembro de 2021 às 08h52

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Reprodução/Meta
Reprodução/Meta
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Na última semana, a Meta (ex-Facebook Inc.) finalmente inaugurou o Horizon Worlds, sua plataforma social em realidade virtual. Aberto exclusivamente para usuários com mais de 18 anos e residentes dos Estados Unidos e Canadá, o “universo virtual” de Mark Zuckerberg é acessível pelos aparelhos Meta Quest 1 (por tempo limitado) e Quest 2.

O Horizon Worlds não é exatamente o que o CEO Mark Zuckerberg apresentou em outubro como “metaverso”, mas chega perto: a plataforma permite que usuários se encontrem em um ambiente virtual único e expansivo, com experiências multijogador que beliscam conceitos comuns de jogos como Roblox ao mesmo tempo que contam com toda a imersão da RV.

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A primeira vez que a plataforma apareceu foi em 2019 e, desde então, ela esteve em estágio de “beta fechado”, em que só convidados podiam experimentar. Primeiro, o ambiente virtual era bastante cru, com grande dependência de criações dos próprios usuários para jogos, mas o serviço evoluiu com atualizações até se tornar algo com um apelo mais “social”.

Um dos maiores atrativos do Horizon Worlds é a liberdade para a criação de experiências e conteúdos novos. Usuários têm acesso a ferramentas básicas de edição de código para modificar regras de objetos e elementos no mundo virtual. As modificações acontecem através de blocos, então o processo é bastante acessível mesmo para quem não tem familiaridade com a tecnologia.

Por enquanto, esses blocos ainda estão com variedade limitada — criados conforme a demanda dos testadores —, futuramente, porém, haverá uma biblioteca inteira e aberta para todos os usuários, informou o vice-presidente do Horizon Vivek Sharma. A companhia também pretende permitir que esses scripts sejam criados pela própria comunidade no PC.

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O que dá para fazer em Horizon Worlds?

A plataforma virtual da Meta ainda está em construção, então existe uma certa “falta de conteúdo” por lá. Os jogadores que se aventurarem pelo ambiente virtual podem passar um tempo socializando com amigos ou conhecendo pessoas novas, bem como se aventurar por jogos como pequenos Battle Royales e outros passatempos.

No estágio atual, o Horizon Worlds ainda não permite que criadores de conteúdo, artistas ou jogadores ganhem dinheiro dentro da plataforma, mas talvez isso mude no futuro. Eventualmente também serão anexadas ao mundo o Horizon Venues, um “braço” do serviço que serve para sediar grandes eventos virtuais, e o Horizon Workrooms, ambientes de colaboração digital.

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Realidade virtual ainda está distante do Brasil

Embora não esteja disponível para usuários brasileiros, a introdução do Horizon Worlds por aqui não seria tão impactante para o Facebook. O mercado de realidade virtual ainda está distante do Brasil por diversas razões, incluindo o custo de entrada — hoje, um Meta Quest 2 chega a custar R$ 3,5 mil em importadores.

Além disso, nem os óculos de RV, nem os itens da loja da Meta são vendidos na moeda local. Em períodos com alta do dólar, um simples jogo baseado em realidade virtual pode ficar inacessível para a maioria dos utilizadores em potencial.

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Fonte: The Verge, Meta