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Clássico tocador de músicas, Winamp pode retornar como um serviço de streaming

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Novembro de 2021 às 12h24

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Reprodução/Radionomy
Reprodução/Radionomy

O aplicativo Winamp passará por mais uma grande reformulação em breve. O site do reprodutor de músicas prepara uma versão “para a nova geração” e, aparentemente, será bem diferente do projeto original que o popularizou no final dos anos 1990 e início dos anos 2000.

A Radionomy, atual detentora do software, tenta novamente emplacar o Winamp no mercado musical, mas os contornos do novo programa ainda não são claros. O novo aplicativo, além de moderno, parece ter uma proposta diferente, mais próxima de um serviço de streaming completo do que um reprodutor de arquivos locais.

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O que levanta a suspeita desse novo modelo é especialmente a relação do aplicativo com criadores de conteúdo. A plataforma ajudará artistas a manter a conexão com os fãs e garantir “ganhos justos” no processo, característica que só faz sentido se ele pretende se tornar um concorrente no segmento de streaming, ao lado de programas como Spotify, Tidal, Deezer e Apple Music.

Por enquanto, as informações quanto ao novo Winamp são escassas, então resta apenas esperar por mais detalhes sobre o software. Atualmente, qualquer usuário pode se candidatar para testar a versão beta do programa, mas ainda não há datas ou previsão para o período de testes.

As idas e voltas do Winamp

Lançado em 1997, o Winamp rapidamente se tornou popular no segmento musical — em pouco tempo, o aplicativo registrou mais de 3 milhões de downloads. As atualizações posteriores mantiveram o sucesso dele até 2002, quando uma das compilações não foi bem recebida pela comunidade. Ao longo do tempo, o programa foi perdendo espaço para outras soluções e, em 2013, teve seu suporte encerrado.

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Em 2014, no entanto, os direitos foram adquiridos pela Radionomy que lançou apenas uma atualização desde então. Em outubro de 2018, o Winamp voltou às manchetes com o lançamento da versão 5.8 para Windows 10. O programa preservava o DNA original do programa, mas aprimorado: ele se tornou um hub de gerenciamento para todos os arquivos de áudio, tanto as faixas salvas no PC quanto aquelas gerenciadas por serviços de streaming — a ideia, infelizmente, não vingou.

Fonte: Winamp