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Lançado em 2019, Android 10 ainda é o sistema mais popular do Google

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 23 de Novembro de 2021 às 15h18

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Felipe Junqueira
Felipe Junqueira
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O Android 11 está presente em quase um quarto dos smartphones com o sistema do Google, mas o Android 10 (lançado em 2019) ainda é o sistema operacional mais usado, revelou a gigante recentemente. A empresa mostrou que o sistema anunciado no ano passado cresceu bastante no mercado, mas a fragmentação ainda é um problema bastante presente no ecossistema da empresa.

Segundo o gráfico da plataforma de desenvolvimento Android Studio revelado pelo site 9to5Google, o Android R (11) figura com 24,2% dos smartphones; o Android Q (10), 26,5%; e o Android Pie (9), 18,2%. Na comparação, os dados não incluem o mais recente Android 12, lançado em outubro deste ano, provavelmente por ser um registro antigo — ou porque ele tem presença ainda insignificante.

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O Google alega que o Android 11 foi o sistema operacional que cresceu mais rápido em popularidade até hoje, mas isso não é necessariamente mérito dela. Recai às fabricantes a responsabilidade de manter os dispositivos atualizados, e isso melhorou bastante nos últimos anos em casos como o da Samsung e da Xiaomi.

Vale observar que versões ainda mais antigas do sistema operacional ainda estão em uso. O Android 7 (2016), o Android 6 (2015) e o Android 5 (2014), aparecem no gráfico com, respectivamente, 6,3%, 5,1% e 3,9% de presença no mercado — são fatias que diminuem a cada medição, mas ainda são números relevantes.

Falta de suporte é o principal problema

A persistência de usuários em versões antigas do Android reflete o desinteresse das fabricantes em atualizar os dispositivos, além de, lógico, hábitos de consumo do usuário Android. O Android Oreo, lançado em 2017 está presente em 13,7% dos celulares — e, considerando a data de lançamento, esses dispositivos têm pelo menos quatro anos desde que chegaram ao mercado.

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A fragmentação no ecossistema Android é uma questão que o Google tenta contornar sem ferir (demais) a autonomia de cada fabricante de smartphone. Adições de recursos passaram a fazer parte direta do Google Play Services, em vez de ser integrado ao software, e a Play Store passou a ser protegida contra apps maliciosos de forma nativa, assim evitando que o usuário dependa do suporte das próprias fabricantes.

Apple faz melhor

Neste sentido, a Apple faz muito melhor que o Google. Mesmo com recursos a menos do que os modelos de última geração, o iPhone 6S, apresentado ao mundo em 2015, pode instalar o iOS 15 e aproveitar tanto funcionalidades inéditas quanto as implementações em segurança — são seis anos de suporte e atualizações importantes.

Fonte: 9to5Google