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Google busca licença dos EUA para continuar negócios com a Huawei

Por| 27 de Fevereiro de 2020 às 09h30

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Rubens Eishima/Canaltech
Rubens Eishima/Canaltech
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Mesmo com a nova extensão de negócios para a Huawei com empresas norte-americanas, o Google parece não querer contar com mais uma prorrogação do prazo. Segundo o site alemão Heise Online, a empresa solicitou a licença especial dos Estados Unidos para continuar fornecendo suas tecnologias para a empresa chinesa.

A revelação foi feita por Sameer Samat, vice-presidente para o Google Play e Android, em entrevista à agência de notícias DPA.

A licença solicitada pelo Google é a mesma obtida pela Microsoft no final de 2019 e autoriza empresas norte-americanas a fornecer suas tecnologias e produtos para companhia na lista de exclusão do departamento de comércio dos Estados Unidos.

Caso seja concedida, a autorização permitiria, por exemplo, que a Huawei continue instalando serviços do Google como a Play Store e aplicativos da norte-americana.

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Facebook, Twitter e Instagram na AppGallery

Enquanto o Google não obtém sua licença - e principalmente para não depender do Google e do governo norte-americano - a Huawei continua buscando apps populares para a sua AppGallery. O diretor-executivo da empresa, Richard Yu, disse que espera que os apps do Facebook, Twitter e Instagram estarão disponívels na loja de apps própria da Huawei em breve.

A iniciativa de buscar apps populares é apenas uma das pontas da estratégia da empresa chinesa, que já projeta seus próprios processadores e modems para smartphones e tablets, está desenvolvendo um sistema operacional próprio e estaria buscando uma parceria com as também chinesas Xiaomi e Oppo para criar uma loja de apps unificada.

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Retrospectiva

A proibição original para empresas dos EUA negociarem com a Huawei foi assinada em maio de 2019. Desde então, o governo de Donald Trump concedeu licenças temporárias de três em três meses, a última delas em novembro do ano passado. O prazo da extensão de novembro venceria no último dia 16, mas foi prorrogada novamente, desta vez, por um prazo de 45 dias, curiosamente terminando no dia 1º de abril.

Fonte: Heise online