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Android 13 pode ocupar quase 50% do armazenamento no Galaxy S23

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 07 de Fevereiro de 2023 às 12h09

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Divulgação/Samsung
Divulgação/Samsung

A One UI 5, versão modificada do Android 13, usa cerca de 60 GB de armazenamento nos celulares da linha Galaxy S23, incluindo o Galaxy S23 + (Plus) e o Galaxy S23 Ultra. Isso significa que aparelhos com 128 GB de armazenamento já terão mais da metade do espaço disponível ocupado apenas pelo sistema operacional.

O imenso tamanho mostra o excesso de recursos incorporados pela Samsung no seu sistema operacional. O Pixel 7 Pro, do Google, roda o Android puro com apenas 15 GB de armazenamento, quase quatro vezes menos que a One UI.

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Indo para um comparativo ainda mais impactante: o Windows 11 ocupa cerca de 30 GB nos PCs, que normalmente possuem mais armazenamento e ainda podem ser expandidos com SSDs ou HDs. A linha Galaxy S23 não possui suporte aos cartões SD, portanto o jeito é deletar coisas quando o espaço acaba.

O espaço de armazenamento anunciado pelo fabricante é menor que o praticado na realidade, já que alguns "gigas" são reservados para arquivos ocultos necessários para funcionamento do aparelho. Quem optar pela versão mais barata do S23 pode ter que lidar com a tarefa de apagar apps e mídias com mais frequência.

Por que o Android 13 do Galaxy S23 é tão grande?

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O Galaxy S23 é vendido com 128 GB ou 256 GB de armazenamento, enquanto a versão acima dele, o Galaxy S23 Plus, sai de fábrica com 256 GB ou 512 GB. Topo de linha da fabricante sul-coreana, o Galaxy S23 Ultra chega com 256 GB, 512 GB ou 1 TB de espaço.

O problema desse espaço imenso ocupado está relacionado aos softwares pré-carregados nos Galaxy. A Samsung parece não ter aprimorado a otimização do tamanho consumido por seus seus apps e ainda trará dezenas deles no S23. Em muitos casos, as soluções são duplicadas desnecessariamente — Galaxy Store/Play Store, Google Assistente/Bixby, Samsung Internet/Chrome, Relógio do Google/Relógio da Samsung e Teclado Samsung/GBoard são exemplos.

Há também a tentativa da empresa de dar uma cara própria para seu sistema, algo que acaba entulhando os celulares com skins, temas e animações exclusivas. Tudo isso vai ocupando espaço desnecessário que limita os aparelhos com menos armazenamento e trava aqueles com configurações mais modestas.

O futuro deve reservar dois caminhos para a Samsung decidir: comercializar aparelhos com mais espaço, o que encarece os custos e respinga no consumidor, ou otimizar apps e serviços para não deixar o usuário refém do pouco armazenamento. Algo precisa ser feito ou o consumidor pode buscar mais espaço na concorrência.