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Tecnologia da Ericsson permite reaproveitar torres 4G para conexões 5G

Por| 05 de Setembro de 2018 às 18h24

Tecnologia da Ericsson permite reaproveitar torres 4G para conexões 5G
Tecnologia da Ericsson permite reaproveitar torres 4G para conexões 5G
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Uma nova tecnologia desenvolvida pela Ericsson pretende acelerar o processo de desenvolvimento infraestrutural necessário para a instalação das conexões 5G. Batizada de Spectrum Sharing, a técnica permite que as operadoras de telefonia reaproveitem suas torres 4G atuais para distribuir o novo sinal por meio do compartilhamento de frequências. Como resultado, seriam geradas torres híbridas 4G/5G capazes de oferecer suporte amplo ao novo padrão já no segundo semestre de 2019 – pelo menos no caso dos EUA.

Em termos, o que a Spectrum Sharing permite é que as estruturas emissoras/receptoras de sinais de rádio utilizadas para o provimento de internet móvel possam operar simultaneamente nos dois padrões. Dessa forma, um novo smartphone com suporte a 5G poderia ser adaptado para transmitir a frequências originalmente utilizadas para o 4G, utilizando a mesma faixa do espectro para uma conexão mais rápida.

Atualização remota

Adicionalmente, a Spectrum Sharing traz ainda a vantagem de permitir uma atualização sem qualquer adição de hardware. De acordo com a Ericsson, a adaptação poderá ser feita remotamente em quaisquer Sistemas de Rádio Ericsson lançados desde 2015.

Tecnicamente, o que a Ericsson concede é a possibilidade de as operadoras introduzirem a 5G em bandas de rádio de baixa e média gama. Embora a 5G, a princípio, implique a utilização de ondas de alta gama, fabricantes de chips como a Qualcomm e a Intel já expressaram apoio à abordagem promovida pela Ericsson, sobretudo por “aumentar o suporte para o 5G em frequências atualmente utilizadas pelo 4G”.

Além de postergar os gastos normalmente bilionários envolvidos na instalação de novas torres, a tecnologia ainda evita que se reduza a disponibilidade de conexões 4G – o que inevitavelmente ocorreria em caso de substituição de torres. O processo, portanto, traz a conexão 5G mais rapidamente sem o que parecia ser um ônus inevitável da enorme base instalada de aparelhos baseados no padrão anterior.

Descompasso de seis meses

Seja como for, o descompasso de pelo menos um semestre parece ser inevitável. Afinal, mesmo podendo abreviar consideravelmente o tempo de instalação do 5G, o Spectrum Sharing não deve ser disponibilizado antes do segundo semestre de 2019. Considerando-se que os primeiros aparelhos dotados de conexão 5G devem aparecer já no início do ano, é fácil prever que aos early adopters terão pelo menos seis meses de conexão inconstante.

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Fonte: via Venture Beat