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Mercado de celulares cresce 5,7% em 2021, mas sofre com crise de componentes

Por| Editado por Wallace Moté | 01 de Fevereiro de 2022 às 15h40

Rafael/Canaltech
Rafael/Canaltech
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Os últimos relatórios divulgados pela agência IDC mostram que o mercado de smartphones teve um aquecimento de 5,7% durante o ano de 2021, mesmo com a escassez de componentes que afeta diversas companhias. Por outro lado, as empresas enfrentaram dificuldades no segundo semestre, com reduções de 4,5% no período em comparação com 2020.

Com isso, o total de smartphones vendidos chegou a 1,354 bilhão de unidades, um valor superior em comparação com o 1,281 bilhão registrado no primeiro ano da pandemia de covid-19. Por outro lado, o último trimestre teve 362 milhões de celulares comercializados, número mais baixo do que os 374 milhões vistos no final de 2020.

Todas as cinco primeiras do ranking tiveram aumentos quando considerado o ano de 2021 como um todo (Imagem: Captura de tela/IDC)
Todas as cinco primeiras do ranking tiveram aumentos quando considerado o ano de 2021 como um todo (Imagem: Captura de tela/IDC)

De acordo com o vice-presidente do programa Worldwide Mobile Device Trackers Ryan Reith, o crescimento deverá ser retomado no segundo semestre deste ano:

"Esperamos continuar vendo desafios logísticos na primeira metade deste ano, mas acreditamos que o crescimento voltará na segunda metade. Não há dúvidas que a demanda segue alta em muitos mercados, e em algum nível estamos vendo um aumento no interesse do consumidor pelo 5G e novos formatos, como os dobráveis."

Samsung permanece no topo, e Xiaomi tem maiores crescimentos

Xiaomi cresceu 29,3% no período de um ano (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Xiaomi cresceu 29,3% no período de um ano (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
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A IDC também revelou o ranking das marcas que mais vendem smartphones, e a Samsung permanece na liderança com 20,1% da fatia de mercado e 272 milhões de unidades comercializadas — um crescimento de 6% em comparação com 2020. A Apple aparece na sequência com um acréscimo ainda mais expressivo de 15,9%, que levou a companhia a ocupar 17,4% do mercado com 235,7 milhões de celulares entregues.

Todas as cinco empresas mais relevantes obtiveram aumentos em comparação com 2020, mas a Xiaomi ganhou destaque por ter suas vendas acrescidas em quase 30%, mesmo que tenha sido uma das marcas mais afetadas pela crise dos semicondutores em determinados momentos. Outras chinesas como Oppo e Vivo Mobile Communications Co. — ambas pertencentes ao grupo BBK Electronics — também registraram melhorias de 20,1% e 14,8%, respectivamente.

Quando se considera apenas o último trimestre de 2021, o cenário não é tão favorável para várias marcas. Apenas Samsung e Xiaomi mostraram aumentos em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto Apple, Oppo e Vivo Mobile venderam menos celulares.

Mesmo assim, a companhia de Cupertino assumiu a liderança no final do ano, em um padrão tradicional que representa a popularidade dos novos iPhones em cada geração. Entre os meses de outubro e dezembro de 2021, 23,4% dos celulares vendidos no planeta eram da Apple, enquanto a Samsung ficou com 19% e a Xiaomi com 12,4%. A tabela completa divulgada pela IDC pode ser conferida abaixo:

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Último trimestre de 2021 mostra dificuldades para as empresas (Imagem: Captura de tela/IDC)
Último trimestre de 2021 mostra dificuldades para as empresas (Imagem: Captura de tela/IDC)

Fonte: IDC