Conheça o Apple A13 Bionic, novo chipset que equipará os iPhones 11
Por Felipe Ribeiro | 11 de Setembro de 2019 às 14h10
A Apple fez uma penca de anúncios ontem em seu tradicional evento anual no Steve Jobs Theatre. Entre eles, claro, estava a nova linha de iPhones, que trouxe, entre outras novidades, um novo chipset, o Apple A13 Bionic, o que, como era de se esperar, deve apresentar uma perfomance melhor que a do seu antecessor.
Durante a apresentação dos novos modelos da linha iPhone 11, a empresa destacou que o chipset traz um salto significativo não apenas no desempenho, mas também na eficiência. No entanto, é importante citar: não houve, até o momento, nenhum tipo de teste feito por terceiros (veículos de imprensa, analistas, etc) que prove que a performance do A13 Bionic é superior ao da sua concorrência. A fonte dessa afirmação é a própria Apple, logo, devemos ter os dois pés atrás, já que, claro, a companhia vai querer puxar a sardinha para o lado dela - como fazem todas as outras fabricantes, sejamos justos.
Dito isso, vamos conhecer melhor o que o A13 Bionic pode fazer pelos iPhones 11
Perfomance
O gráfico abaixo resume bem o desempenho do A13 (nas palavras da Apple, sempre bom lembrar). Observem que o Snapdragon 855, o Kirin 980 e o Snapdragon 845, estão bem atrás, sendo que este último tem quase metade do desempenho visto no novo A13.
No entanto, com exceção da barrinha, que não diz muita coisa, a empresa não divulgou nenhum tipo de número de performance do chipset.
Destaques
- Possui 8,5 bilhões de transistores;
- Utiliza processamento avançado e é fabricado sob o processo de 7 nanômetros de segunda geração
- Possui quatro núcleos eficientes de CPU. Segundo a Apple, eles serão usados, na maioria das vezes, para obter maior autonomia da bateria;
- Centenas de domínios de tensão, transformando apenas partes selecionadas do chip. Dessa forma, de acordo com a Maçã, seria possível obter mais eficiência no desempenho dos aparelhos;
- Gasta até 30% menos energia do que o A12;
- CPU e GPU com desempenho até 20% mais rápido;
- Mais foco no Aprendizado de Máquina (Machine Learning), capaz de 1 trilhão de operações por segundo.
Eficiência energética
O grande foco do A13 está na eficiência de energia, o que significa mais tempo de bateria, talvez a maior reclamação dos usuários de iPhones desde sempre. O novo chip usa um processamento avançado de 7 nanômetros de segunda geração para conseguir isso, além dos 8,5 bilhões de transistores para ajudar na tarefa de manter o smartphone mais tempo longe da tomada.
No entanto, é a otimização da arquitetura da CPU, com quatro núcleos, que fez isso ser possível. Outra técnica interessante que a empresa usa é que ela pode ativar apenas partes específicas do chip para determinadas tarefas, com o uso de centenas de domínios de tensão. Com isso, não há gasto energético em funções desnecessárias.
Números crus
- 2 núcleos de CPU de desempenho são 20% mais rápidos e usam 30% menos energia em comparação com o A12;
- 4 núcleos de CPU de eficiência são 20% mais rápidos e usam 40% menos energia;
- O Neural Engine possui 8 núcleos e é 20% mais rápido, consumindo 15% menos de energia;
Machine Learning
A Apple afirma que, graças a várias melhorias, o A13 é a melhor plataforma de aprendizado de máquina em qualquer smartphone. O principal motivo para isso são os novos aceleradores dedicados na CPU, que permitem ao telefone realizar uma das tarefas mais comuns de machine learning, a multiplicação de matrizes, seis vezes mais rápido do que o A12. No geral, a CPU, sozinha, possui capacidade de 1 trilhão de operações por segundo.
O Canaltech fez a cobertura completa do evento anual de lançamentos da Apple e você pode conferir tudo o que rolou por lá neste link.
Fonte: Phone Arena