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Estudo revela taxa de eficácia da vacina da Pfizer contra variante Delta

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Julho de 2021 às 14h40

microgen/Envato
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De acordo com um novo estudo realizado em Israel, que já tem cerca de 60% da população totalmente imunizada, a vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 parece ser menos eficaz em conter a propagação da variante Delta do coronavírus, mas ainda protege contra o desenvolvimento das formas graves da doença.

O que se observa é que a vacina protegeu 64% das pessoas contra a infecção entre 6 de junho e início de julho. Entre 2 de maio e 5 de junho, no entanto, apontava-se 94%. A queda na eficácia coincide com a suspensão das restrições contra a propagação do vírus no país no início de junho, exatamente o momento em que a nova variante vivia uma ascensão.

Em contrapartida, os dados colhidos pelo estudo israelense também trouxeram notícias positivas sobre a vacina, mostrando que ela protege contra o agravamento e mantém bons índices de prevenção à hospitalização. A efetividade em evitar internações caiu, mas ligeiramente: de 98% para 93%.

Vacina da Pfizer declina em conter variante delta, mas protege da COVID-19 grave, segundo novo estudo israelense (Imagem: rawf8/Envato)
Vacina da Pfizer declina em conter variante delta, mas protege da COVID-19 grave, segundo novo estudo israelense (Imagem: rawf8/Envato)

Em paralelo, outra pesquisa mostra proteção contínua contra novas mutações, apenas ligeiramente reduzida em alguns casos. As evidências coletadas até agora sugerem que a vacina “continuará a proteger contra essas variantes”. Além disso, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que as pessoas “provavelmente” precisarão de uma terceira dose da vacina em 12 meses após estarem totalmente protegidas.

Fonte: Bloomberg (1, 2)