Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Terapia com hormônios pode reduzir envelhecimento precoce, afirma estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Março de 2023 às 09h51

sergign/envato
sergign/envato
Continua após a publicidade

Pesquisadores publicaram na revista Haematologica as descobertas de um tratamento a base de hormônios masculinos, capaz de retardar a aparição do envelhecimento precoce.

Basicamente, o envelhecimento precoce consiste no encurtamento acelerado dos telômeros, que são estruturas formadas por DNA. A redução dos telômeros leva algumas células a morrer mais cedo. O efeito também pode afetar até mesmo órgãos como pulmão ou fígado.

Para encontrar um meio de resolver esse problema, o grupo de cientistas conduziu um experimento com 17 participantes, todos submetidos por dois anos ao tratamento com nandrolona, uma versão sintética do hormônio sexual masculino testosterona.

Através desse experimento, foi possível perceber que a terapia à base de hormônios masculinos conseguiu impedir o encurtamento dos telômeros em simplesmente 100% dos casos. Em alguns deles, os pesquisadores registraram até mesmo um aumento das estruturas cromossômicas.

Terapia com hormônios pode reduzir envelhecimento precoce, segundo estudo da Fiocruz (Imagem: Twenty20photos/Envato Elements)
Terapia com hormônios pode reduzir envelhecimento precoce, segundo estudo da Fiocruz (Imagem: Twenty20photos/Envato Elements)

A ideia dos pesquisadores é que o estudo possa ajudar a identificar uma nova forma de tratamento que possa impedir esse envelhecimento precoce.

O grupo de cientistas menciona que quase 70% dos pacientes que tinham comprometimento da medula tiveram, no final do segundo ano, melhora nos resultados de hemograma. Além disso, os responsáveis pelo estudo ressaltam que a grande maioria dos que tinham dependência de transfusões parou de transfundir e, nos sete pacientes com fibrose pulmonar, a função do pulmão estabilizou ao longo do tratamento.

Continua após a publicidade

Fonte: Haematologica via Agência Fapesp