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Brasil registra menor média móvel de mortes por covid-19 dos últimos 18 meses

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Outubro de 2021 às 15h20

Fusion Medical Animation/Unsplash
Fusion Medical Animation/Unsplash
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Em 19 de abril de 2021, o Brasil registrou a maior média móvel de morte em decorrência da covid-19: eram cerca de 3 mil óbitos diários. Passados seis meses do ápice e queda expressiva nos indicadores da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, a vacinação em massa é a principal justificativa para a mudança do cenário, segundo o Ministério da Saúde. De abril para cá, a queda no número de óbitos foi de quase 90%, segundo a pasta.

Divulgado na segunda-feira (18), o boletim da Saúde mostra que a média móvel de mortes da covid-19 está em 379,5, acompanhada pela queda expressiva também no número de novos casos da doença, que está em 12,3 mil ao dia. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel de óbitos é ainda menor, contabilizando 322 por dia. Ambas as medidas são as menores dos últimos 18 meses.

Brasil registra menor média móvel de óbitos dos últimos 18 meses em decorrência da covid-19 (Imagem: Reprodução/Conass)
Brasil registra menor média móvel de óbitos dos últimos 18 meses em decorrência da covid-19 (Imagem: Reprodução/Conass)

Sucesso do SUS na vacinação contra a covid

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, 49,2% da população está com o esquema vacinal completo — duas doses ou imunizante de dose única —, o que equivale a 105 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19. Os dados foram divulgados na segunda-feira (18).

Além disso, o Ministério da Saúde informa que 3,6 milhões de pessoas tomaram dose de reforço, recomendada para pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos — pacientes com algum grau de comprometimento do sistema imunológico, com infecção pelo HIV e transplante de órgãos — e profissionais de saúde.

“Nós temos um Sistema Único de Saúde (SUS) forte, com mais de 38 mil salas de vacinação, capaz de vacinar mais de 2 milhões de brasileiros e um governo extremamente preocupado com a vida", afirmou em nota o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. "Vacina é a saída para acabar com o caráter pandêmico da doença. Só assim vamos retornar para o nosso normal”, completou.

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Segundo Queiroga, a campanha de vacinação, de sucesso, deve se estender para 2022 com a compra antecipada de 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aprovadas no país. A expectativa é que o país avence na aplicação de doses de reforço e na vacinação da população pediátrica. Além disso, estudos sobre as terceiras doses para toda a população devem ser continuados.

Fonte: Agência Brasil, Conass e G1