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Magazine Luiza se prepara para guerra no varejo online

Por| 18 de Novembro de 2019 às 17h50

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O Magazine Luiza fez uma oferta de ações na última terça-feira (12) e conseguiu levantar cerca de R$ 4,5 bilhões para se preparar para uma guerra no comércio eletrônico brasileiro. A empresa pretende usar esses recursos para investir em tecnologia e expandir o alcance de sua loja virtual.

A companhia divide com outras três empresas (B2W, Via Varejo e Mercado Livre) cerca de 60% do mercado brasileiro de comércio eletrônico. O anúncio da Amazon de vender o plano de assinaturas Prime por aqui gerou barulho, mas não chegou a realmente incomodar essas empresas.

“Serviços como Amazon Prime podem fazer sentido para uma classe muito alta no país, mas não passa de um grupo minúsculo de pessoas se comparado com a grande massa de consumidores espalhados pelo Brasil”, explicou em entrevista Henrique Bredda, sócio da Alaska Asset Management.

Magazine Luiza: das lojas físicas para a internet (Foto: Divulgação)
Magazine Luiza: das lojas físicas para a internet (Foto: Divulgação)

De fato, o Magazine Luiza teve o melhor desempenho do Ibovespa desde 10 de setembro, quando a Amazon anunciou o programa Prime no Brasil. A ‘Magalu’ subiu nada menos que 38,5% no período. No ano, as ações mais que dobraram de valor, sendo que já é o quarto ano seguido de retornos positivos acima do esperado para a companhia.

Guerra por espaço

Em março, o Mercado Livre levantou cerca de R$ 7,6 bilhões em oferta de ações, e pretende investir mais de R$ 3 bilhões no Brasil em 2020. A companhia busca expansão na América Latina e tem o PayPal como investidor. Enquanto isso, acionistas da B2W aumentaram o capital da empresa em R$ 2,5 bilhões.

O Magazine Luiza ainda venceu no início do ano uma disputa pela Netshoes, contra o grupo SBF, dono da Centauro. A varejista acabou investindo 85% a mais do que esperava, fechando o negócio em US$ 115 milhões (cerca de R$ 483 milhões, nos valores atuais).

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O SBF revidou com uma parceria com o Grupo B2W, dono de Submarino, Americanas.com, ShopTime e Sou Barato, em outubro.

Fonte: UOL (1) e (2), Bloomberg