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Saiu o rascunho do acordo da COP26. Conheça as propostas para salvar o planeta

Por| Editado por Patricia Gnipper | 10 de Novembro de 2021 às 11h36

Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay
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A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) chega ao seu fim nesta sexta-feira (12) e o primeiro esboço de plano de ação foi publicado na manhã desta quarta-feira (10). O documento, que ainda passará por alterações antes de sua versão final, convoca os países a revisitarem e fortalecerem seus planos climáticos de 2030 até o final de 2022, pois a maioria das metas apresentadas durante a COP26 são insuficientes para limitar o aquecimento global em até 1,5 °C.

O primeiro rascunho do acordo convoca os países a melhorarem seus planos de redução de emissão de gases de efeito estufa, especialmente o carbono. Isso porque a maioria dos planos apresentados durante a COP26 não conseguirão reduzir as emissões pela metade até 2030. Portanto, até o final do próximo ano, eles precisarão apresentar uma nova estratégia que seja condizente com o Acordo de Paris.

(Imagem: Reprodução/Unsplash/Markus Spiske)
(Imagem: Reprodução/Unsplash/Markus Spiske)

O esboço também apela para que os países mais ricos dobrem suas contribuições com os países mais pobres e em desenvolvimento, para estes conseguirem estabelecer a alcançar as metas climáticas. No entanto, ainda não foi apresentado um cronograma para este incentivo. Além disso, o documento pede as nações que acelerem a eliminação do carvão e do uso de combustíveis fósseis.

Se a humanidade quiser manter o aquecimento global limitado em até 1,5 °C — evitando maiores catástrofes climáticas —, é necessário reduzir as emissões globais de gases poluentes em 45% até 2030, zerando-as até 2050. Outra proposta do pré-acordo é que os países se reúnam anualmente para acompanhar se as metas estão no ritmo de serem cumpridas, a começar na conferência do próximo ano, que deve acontecer no Egito.

(Imagem: Reprodução/Unsplash/Patrick Hendry)
(Imagem: Reprodução/Unsplash/Patrick Hendry)

Ativistas cobram por compromissos mais urgentes dos países ricos, pois, segundo eles, sem um cronograma ou valores definidos desde já, os países em desenvolvimento continuarão à mercê deste apoio. "Este projeto de acordo não é um plano para resolver a crise climática, é um acordo pelo qual cruzaremos os dedos e esperaremos o melhor", disse Jennifer Morgan, ativista do Greenpeace International.

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Vale destacar que todas estas propostas ainda podem ser removidas do rascunho e, portanto, ficarem de fora da edição final do acordo. No entanto, especialistas ressaltam que o apelo às metas aprimoradas e a progressiva eliminação dos combustíveis fósseis devem permanecer. A COP26 acontece até a próxima sexta (12), em Glasglow, quando a conferência deve apresentar as novas metas a serem cumpridas.

Fonte: BBC, New Scientist