YouTube pode ganhar versão Premium Lite mais barata, mas sem alguns benefícios
Por Igor Almenara | Editado por Douglas Ciriaco | 02 de Agosto de 2021 às 09h15
O YouTube testa uma oferta de assinatura com um único benefício: a eliminação de propagandas. No domingo (1°), um usuário do ResetEra flagrou o “Premium Lite”, uma versão mais econômica da versão paga da plataforma do Google que não oferece vantagens como reprodução offline, exibição em segundo plano no celular nem YouTube Music.
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Conforme conta o The Verge, o plano é oficial e o experimento está restrito a Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Finlândia, Holanda, Suécia e Noruega. “Estamos testando uma nova oferta para dar aos usuários mais escolhas: o Premium Lite custa 6,99 euros (cerca de R$ 45, em conversão direta) e inclui vídeos sem anúncios no YouTube”, esclareceu um porta-voz da companhia ao site.
Quando habilitado, o corte de propagandas se aplica em absolutamente todos os dispositivos vinculados, bem como acontece na assinatura Premium comum. O YouTube Premium Lite é uma alternativa interessante para quem não quer se deparar com propagandas a todo instante, mas não faz questão de ter os demais serviços da plataforma.
Preço pode não compensar
Contudo, o valor da assinatura não está em uma boa posição. Atualmente, o YouTube cobra 11,99 euros pelo pacote completo — e o Premium Lite custa 60% disso. Se este mesmo cenário acontecer no Brasil, onde o plano padrão custa R$ 20,90, o modelo mais econômico sairia por algo em torno de R$ 12,50. O usuário pode se sentir tentado a elevar o nível da assinatura devido à pequena diferença.
Curiosamente, a página do YouTube Premium Lite já está disponível em português, mas não é lá tão diferente do site da assinatura padrão. O preço do plano Lite no Brasil não foi especificado, mas ter uma seção dedicada ao público brasileiro sugere que o país pode ser uma das próximas regiões que receberão o teste.
A plataforma não deu detalhes sobre a expansão, mas já que sua implementação faz parte de um teste, os valores (e benefícios) podem mudar com o tempo. Ainda assim, o YouTube considera liberar mais planos baseados no feedback dos utilizadores em outras regiões.