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Varjo VR-1, o headset com resolução de olho humano e preço a perder de vista

Por| 21 de Fevereiro de 2019 às 19h50

Varjo VR-1, o headset com resolução de olho humano e preço a perder de vista
Varjo VR-1, o headset com resolução de olho humano e preço a perder de vista
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Depois de conseguir acumular US$ 31 milhões em financiamento, a finlandesa Varjo trouxe ao mercado seu prometido headset de realidade virtual VR-1, cujo projeto foi publicado em 2017. Focando diretamente no mercado profissional, o objetivo da empresa é contribuir com a indústria aeroespacial e de engenharia, construção civil e arquitetura.

Tendo no currículo colaborações de peso com gigantes (incluindo Audi, Volkswagen e Airbus), a finlandesa, formada por ex-funcionários da Nokia, construiu um headset capaz de entregar resultados de qualidade tão alta que chega ao nível do olho humano.

Segundo a startup, seu headset de realidade mista e virtual consegue se integrar à maioria das plataformas e softwares 3D do mercado e se difere dos populares HoloLens, OculusRift e HTC Vive por seu nível industrial de precisão e acuidade visual. Tanta fidelidade e qualidade no resultado da imagem custaram caro: o headset chega ao mercado especializado por incríveis € 6 mil — mais de R$ 25.000 em conversão direta.

"Esperamos que o impacto do nosso hardware e software na indústria especializada seja tão profundo quanto a introdução de uma nova interface gráfica", relatou o cofundador da startup, Urho Konttori.

O headset

Varjo VR-1 (Imagem: Reprodução/Varjo)
Varjo VR-1 (Imagem: Reprodução/Varjo)

Visualmente falando, o VR-1 é parecido com os já conhecidos óculos de realidade virtual e aumentada de que temos notícia. O grande diferencial, no entanto, é seu "Bionic Display", que traz uma resolução "retina", com muito mais precisão.

Esse visor usa dois painés — como a maioria dos headsets VR —, mas com orientações diferentes. No centro do campo de visão dos óculos está um painel micro OLED de 1920 x 1080. Logo atrás, está uma tela maior, AMOLED, de 1440 x 1600 pixels de resolução, entregando um campo de visão de 87 graus para o usuário. O nível de nitidez e detalhes ocorre graças a essa tecnologia micro OLED da tela central — que entrega uma densidade monstruosa de 3000 ppi.

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Essa tela central é responsável por produzir uma imagem mais clara e brilhante que o display adjacente ao seu redor. Este último fica responsável por simular uma visão periférica ao usuário, rastreando o movimento dos seus olhos. E, ainda de acordo com o site, esse sistema de dois displays gera uma espécie de "Efeito Halo" da imagem ao usuário, isto é, passa uma impressão de o resultado ser mais incrível do que realmente é. Mesmo assim, é bastante superior aos modelos populares existentes no mercado.

Bionic Display funciona com eye tracking (Imagem: Reprodução/Varjo)
Bionic Display funciona com eye tracking (Imagem: Reprodução/Varjo)

"É um headset VR normal que exibe visão periférica. Temos um display OLED de qualidade bastante alta, com resolução de olho humano, que reflete numa combinação [de telas] feita pela Varjo capaz de te deixar ver os dois displays ao mesmo tempo", explica o executivo.

Apesar de custar os olhos da cara (com o perdão do trocadilho) e ser voltado à indústria, o VR-1 também vai ter compatibilidade a plataforma da Valve, SteamVR.

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Conheça mais sobre a Varjo no Vimeo.

Fonte: VR & FUN, Ars Technica, TechRadar, CNBC