Streamer Raulzito é indiciado por estupro de dois menores
Por Igor Pontes | Editado por Bruna Penilhas | 19 de Agosto de 2021 às 18h28
O streamer Raulino "Raulzito" de Oliveira Maciel foi indiciado na última terça-feira (17) pelo DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente) pelo estupro de duas crianças. O inquérito foi enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.
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De acordo com o G1, Raulino está preso graças a um mandado de prisão temporária que foi emitido pela 4ª Vara Criminal de Niterói, no Rio de Janeiro. A reportagem também relata que policiais receberam outras sete denúncias de possíveis vítimas em São Paulo, Paraíba e Santa Catarina.
Raulino de Oliveira Maciel foi preso no dia 27 de junho em Santa Catarina, após a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizar buscas pelo streamer em sua residência em São Caetano do Sul (SP). Os canais na Twitch e no Youtube de Raulino foram banidos após a prisão do streamer.
Segundo a investigação, o streamer usava suas redes sociais para entrar em contato com os pais das vítimas, a fim de gerar credibilidade e confiança. Ele abusava das crianças, com idades que variam de 10 e 14 anos, em seu estúdio localizado em São Paulo. Além de realizar transmissões ao vivo na internet, Raulino também se apresentava como coach e consultor de gamers.
Ainda de acordo com a investigação, alguns dos abusos também eram cometidos nas casas dos pais, e os responsáveis eram enganados com promessas de que Raulino ajudaria as crianças a entrar no mercado de games. A reportagem ainda destaca que a polícia investiga a possibilidade de abusos nos Estados Unidos, onde Raulzito chegou a morar, e que há relatos de abusos ainda mais antigos, com um caso tendo acontecido há mais de 15 anos.
O Canaltech entrou em contato com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que nos enviou uma nota:
"A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Niterói e São Gonçalo informa que o inquérito está sendo analisado e, em breve, serão adotadas as medidas cabíveis. Por envolver crianças, esse procedimento corre sob sigilo."
Fonte: G1