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Corolla Cross é lançado como o SUV híbrido mais barato do Brasil

Por| Editado por Jones Oliveira | 12 de Março de 2021 às 13h21

Divulgação/Toyota
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Não seria exagero dizer que o Corolla Cross era um dos carros mais aguardados pelo mercado brasileiro — afinal, por aqui, o nome “Corolla” é, por duas décadas, sinônimo de carro confortável, confiável e de mecânica robusta. O três-volumes até ganhou fama de ser “carro de tiozão” por apelar menos para visuais arrojados e mais para o que realmente importa em um veículo: uma experiência prazerosa de condução. Será que a Toyota conseguiria mesmo traduzir todo esse renome para a “moda” dos utilitários esportivos?

Bom, ao que tudo indica, ela conseguiu sim. O Corolla Cross foi lançado nesta quinta-feira (11) em um evento online, no intuito de brigar com Jeep Compass e outros SUVs médios que custam acima dos R$ 100 mil. Com um design mais ousado na frente (mas com uma traseira, digamos, um tanto “comum”), o aventureiro não esconde leves inspirações no modelo UX250h, da Lexus, marca que atua como divisão de luxo da montadora japonesa. A diferença é que o Cross entrega bastante por muito menos.

O bólido chega ao mercado em quatro variantes — as duas mais baratas, XR (R$ 140 mil) e XRE (R$ 150 mil), saem de fábrica com motor aspirado 2.0 Dual VVT-iE 16V DOHC Flex, que lhe concede 177 cavalos de potência e 21,4 Kgfm de torque no etanol. A diferença entre as edições fica por conta das rodas (17 polegadas na XR e 18 polegadas na XRE) e alguns mimos a mais como chave presencial, descanso de braço traseiro com porta-copos, piloto automático e lanternas traseiras em LED e paddle shifts no volante. O câmbio é sempre um CVT que simula 10 marchas.

Porém, interessante mesmo são as versões XRV (R$ 173 mil) e XRX (R$ 180), que são híbridas. Isso significa que seus propulsores a combustão 1.8 VVT-i 16V DOHC Flex de 101 cv e 14,5 Kgfm são auxiliados por dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv e 16,6 Kgfm. O resultado é uma economia absurda de combustível: o Corolla Cross XRV/XRX é capaz de fazer 11,8 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada (quando abastecido com etanol) e 17 km/l no ciclo urbano e 13,9 km/l no rodoviário (quando alimentado com gasolina).

Interessante ressaltar que o modelo se posiciona como o SUV híbrido mais acessível do mercado brasileiro, sendo bem mais barato do que o seu primo Lexus UX250h (que parte de R$ 234 mil na linha 2020) e o Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid R-Design (R$ 245 mil na tabela). Em tempos em que o litro da gasolina beira os R$ 6 em alguns estados brasileiros, é uma opção a se considerar para reduzir as visitas ao seu frentista amigão, caso o consumidor ainda não se sinta pronto para partir para um modelo 100% elétrico.

Completinho e competitivo

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Apesar das versões híbridas serem o grande chamariz do lançamento, o Corolla Cross atrai na lista de equipamentos desde a sua edição mais acessível. Todas contam com central multimídia Toyota Play+ de 8 polegadas (compatível com Android Auto e Apple CarPlay), rack de teto, retrovisores com rebatimento automático, acabamento interno com material macio, sete airbags, controle de tração e estabilidade, sensor de estacionamento e saídas de ar-condicionado para os bancos traseiros.

Com entre-eixos de 2,64m, o utilitário promete ser bem espaçoso para cinco ocupantes; o porta-malas tem capacidade de 441 litros, sendo levemente afetado pelo estepe de uso temporário. Subir na escadinha de versões significa ganhar mimos como faróis full LED com luz diurna (DRL), ar-condicionado dual-zone, partida por botão (keyless), alerta de ponto-cego, piloto automático adaptativo e até um teto solar que, infelizmente, só ilumina a cabeça da fileira do motorista.

A Toyota é uma marca bastante tradicional e que não se rende fácil às “tendências” do mercado — logo, podemos concluir que o Corolla Cross chega às concessionárias com um público bem-definido e que não se abalou com a crise econômica do novo coronavírus (SARS-CoV2). É um modelo para quem sempre foi apaixonado pela confiabilidade e conforto do sedã, mas quer se aventurar no universo dos utilitários. Resta saber se, com a chegada de concorrentes como o Volkswagen Taos e Jeep Compass renovado, a japonesa continuará tendo um bom market share por aqui.

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Fonte: Toyota