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Usuários do Apple Vision Pro terão que pagar mais caro por lentes de grau 

Por  • Editado por  Wallace Moté  | 

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(Imagem: Divulgação/Apple)
(Imagem: Divulgação/Apple)
Vision Pro

O Apple Vision Pro foi apresentado ontem (05) com um preço bem mais alto do que é comum no mercado de headsets, mas alguns usuários poderão ser obrigados a pagarem valores ainda mais caros. Como apontado pelo perfil @bzamayo no Twitter, o produto deve oferecer diferentes opções de lentes de grau e correias laterais.

Algumas imagens do headset mostram a letra “M” nas alças laterais, indicando que se trata de um tamanho médio. Portanto, suportes com dimensões maiores e menores também poderão ser disponibilizados, e é improvável que eles acompanhem o produto na caixa.

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Pessoas com problemas de visão poderão utilizar acessórios extras que se encaixam atrás da lente, por meio de módulos desenvolvidos pela Zeiss. A Apple já confirmou que os itens adicionais serão vendidos separadanmente, mas a marca ainda não revelou oficialmente o preço cobrado por eles.

Outras afirmações apontam que será necessário ter uma receita média válida para a produção dos corretores de visão, e nem todas as prescrições serão aceitas. Por isso, algumas limitações poderão ser percebidas por usuários específicos.

Outra possível estratégia de vendas da Apple incluiria a presença de mais módulos de bateria, pois a que acompanha o headset oferece uma autonomia de apenas duas horas — tempo considerado baixo por vários críticos. Caso a Maçã siga sua política de preços tradicional, é provável que este pacote extra também saia por um preço relativamente salgado.

O preço oficial do Vision Pro é de US$ 3.599, que atualmente correspondem a cerca de R$ 17.665 em conversão direta. Contudo, o valor cobrado no mercado brasileiro deve ser mais que o dobro disso, isso se o headset realmente chegar em território nacional em algum momento.

Para justificar o alto preço do produto, a Apple recheou o headset de características avançadas em todos os aspectos, que incluem:

  • Telas micro-OLED com 23 milhões de pixels;
  • Processador Apple M2, e chip R1 para redução de latência no display;
  • Painel externo que mostra a expressão facial do usuário;
  • Grande conjunto de sensores e câmeras para reconhecer o direcionamento do olhar, movimentações das mãos e mais;
  • Capacidade para captura de fotos e vídeos em 3D;
  • Coroa giratória para ajustar os níveis de imersão em ambientes virtuais;
  • Integração total a outros dispositivos da Apple, como iPhones, iPads, MacBooks e mais;

O início das vendas do Apple Vision Pro está marcado para o começo do ano que vem nos Estados Unidos. Na sequência, o dispositivo deve chegar a outros mercados na Europa, e mais localidades.