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Moto elétrica de corrida da Ducatti "voa" a até quase 300 km/h

Por| Editado por Jones Oliveira | 04 de Julho de 2022 às 14h30

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Divulgação/Ducatti
Divulgação/Ducatti

A Ducatti representa para o segmento das motos o que marcas como a Ferrari significam para quem gosta de carros esportivos. Ambas são italianas, cobiçadas e sinônimos de arrojo, sofisticação, luxo e, claro, muita velocidade.

Assim como a montadora do “cavalo rampante”, a conhecida marca de motos nascida na cidade de Borgo Panigale, em Bologna, na Itália, resolveu entrar para o mundo “verde”, e anunciou sua primeira moto elétrica de corrida. E ela tem tudo para ser o marco do que o CEO da montadora, Claudio Domenicali, definiu como “momento histórico”.

A moto elétrica da Ducatti será utilizada na temporada 2023 do campeonato mundial de motos elétricas (FIM MotoE). Cada uma das 18 unidades produzidas para a competição será dotada de um motor V21L, que entregará aos pilotos 147 cavalos de potência e 10,6 kgfm de torque. O resultado desta combinação é que a moto elétrica poderá “voar”, ou melhor, acelerar, até 275 km/h nas pistas.

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A bateria deste “monstro” é bem grande, de 18 kWh, mas, mesmo assim, a marca utilizou tecnologia de ponta para reduzir o peso da moto elétrica para 225 kg, menos do que o que pesavam as da Energica, antiga fornecedora de motos elétricas do campeonato mundial de motos elétricas (FIM MotoE).

CEO da Ducatti testou moto elétrica na pista

Claudio Domenicali, CEO da Ducatti, criou coragem e foi para a pista. O executivo acelerou forte a moto elétrica da marca no Circuito de testes em Mugello, na Itália, e não escondeu ter ficado satisfeito com o desempenho da nova integrante do line-up da montadora.

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“Algumas semanas atrás, tive a extraordinária oportunidade de pilotar a Ducati MotoE na pista e percebi imediatamente que estava vivendo um momento histórico. O resultado que alcançamos é surpreendente. Assim que sentei na moto, percebi a qualidade do trabalho feito pela equipe, e quando voltei para a garagem, senti um profundo sentimento de orgulho pelo que mais uma vez fomos capazes de alcançar.
”, comentou Domenicali.

O executivo lembrou que o mundo vem passando por um momento de transformação e citou que todos devem contribuir para a preservação e o equilíbrio do planeta. No caso da Ducatti e da moto elétrica de corrida, o desafio, segundo ele, foi contribuir para a redução das emissões de CO2 sem “largar o DNA ligado às corridas”.

“O mundo passa por um período complexo e a sustentabilidade ambiental é um elemento que todos os indivíduos e todas as empresas devem considerar prioritário se quisermos preservar o delicado equilíbrio do planeta. Como Ducati, entendemos essa necessidade e fomos em busca de um desafio que nos permitisse contribuir para o objetivo comum de reduzir as emissões de CO₂ e, ao mesmo tempo, manter a fé no nosso DNA ligado às corridas”.
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Segundo outro alto executivo da marca, o diretor de P&D da Ducati, Veicenzo De Silvio, ainda há muito trabalho a ser feito na moto elétrica da Ducatti antes de o modelo ser, efetivamente, alçado para a produção em massa e colocado à disposição do consumidor comum, mas a versão final está a caminho.

De acordo com Veicenzo, a competição de corrida representa o terreno ideal para desenvolver tecnologias inovadoras que serão transferidas para motocicletas de produção. A marca italiana, no entanto, não estipulou um prazo para que a moto saia das pistas para as ruas da Itália.