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Marinha do Brasil testa lancha autônoma na Baía da Guanabara

Por| Editado por Jones Oliveira | 28 de Junho de 2022 às 18h30

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Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube

A tecnologia de condução autônoma não está chegando para ficar apenas nos carros e nos aviões. O Centro de Análises de Sistemas Navais (Casnav) da Marinha do Brasil começou a fazer testes com uma lancha não-tripulada. Isso mesmo. Uma lancha pilotada remotamente, e que será usada no monitoramento das fiscalizações na Amazônia Azul, além de contribuir com pesquisas desenvolvidas nas principais universidades do Brasil.

Chamado de Projeto VSNT-E (Veículo de Superfície Não Tripulado – Experimental), ele consiste em utilizar a tecnologia de veículos não tripulados, sejam aéreos, de superfície ou submarinos. em atividades que envolvem risco, repetição ou ambientes adversos de operação.

O vídeo divulgado pela Marinha do Braisl mostra a lancha URCA-III, devidamente convertida em um VSNT-E, em testes realizados na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. As vantagens da ação foram explicadas pelo encarregado na Divisão de Modelagem e Simulação do CASNAV, Capitão de Mar e Guerra Cláudio Coreixas de Moraes.

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“Suas principais vantagens são, primeiramente, a não exposição da vida de operadores a riscos inerentes a determinadas regiões de operação, como por exemplo, em operações de varredura de minas. Outra vantagem é reduzir custo da operação e a complexidade da logística atrelada. Por último, expandir a capacidade de sensores para aplicação no SisGAAZ (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul)”.

Projeto bem-sucedido

Segundo a Marinha, os testes foram bem aceitos e a tecnologia já foi apresentada para universidades e diversas outras organizações militares que já demonstraram interesses operacionais no projeto.

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“Como exemplos, a Diretoria de Hidrografia e Navegação poderá viabilizar levantamentos hidrográficos empregando veículos não tripulados e a Esquadra poderá empregar a tecnologia para realizar exercícios operativos. Esses são só alguns exemplos das potencialidades desse novo sistema”, concluiu Coreixas.

O Centro Tecnológico da Marinha, no Rio de Janeiro, abriu a possibilidade de que pesquisas aplicadas de pós-graduação, geridas por centros de excelência, possam ser realizadas no VSNT-E. O projeto prossegue em estudo pelo CASNAV e pelo Instituto de Pesquisas da Marinha, podendo em breve ser expandido.