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Venda da Oi Móvel para Claro, Vivo e Tim deve ser concluída neste mês

Por| Editado por Claudio Yuge | 14 de Abril de 2022 às 23h00

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Reprodução/Oi Móvel
Reprodução/Oi Móvel
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Após três anos de preparação, R$ 16,5 bilhões envolvidos no negócio e muitas transferências de tecnologia a infraestrutura, a venda da Oi Móvel já tem data para ser concluída. Tim, Claro e Vivo apresentaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a data de 20 de abril para a assinatura dos contratos finais da aquisição.

A revelação da data vem após tramitação do negócio na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A negociação foi aprovada pelos dois órgãos, enquanto as condições precedentes para a conclusão da venda da Oi Móvel também foram cumpridas, resultado no passo que, agora, deve nos levar ao final dessa história.

A expectativa é de um novo equilíbrio no mercado móvel brasileiro, com a Tim, por exemplo, sendo uma das empresas que mais aposta nisso. A ideia é reduzir a diferença para a Claro quando o assunto é o espectro, possibilitando novos investimentos e maior concorrência para os consumidores.

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A Vivo também concorda com essa ideia e aponta que, mesmo com a saída de um grande player do mercado brasileiro, a ideia é que o negócio amplie a sinergia operacional e a experiência de uso para os clientes. A operadora, também, fala em investimentos e inovação como decorrência da aquisição.

Como já havia sido anunciado anteriormente, a aquisição também significa o fim da marca Oi no mercado de telefonia móvel brasileiro, pelo menos, no que toca o atendimento aos usuários finais. Por enquanto, a empresa segue em seu processo de reestruturação judicial e, também, trabalhando nos segmentos de infraestrutura e fibra, que devem ser vendidos posteriormente.

Como reflexo do procedimento, a Oi também anunciou nesta quarta-feira (13) que deve iniciar um processo de recompra de dívidas, tirando de circulação títulos que têm vencimento até 2026. A companhia promete divulgar mais detalhes sobre isso aos acionistas e ao mercado, já que o negócio também faz parte das condições da aquisição.

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Clientes da Oi devem ser divididos entre Tim, Claro e Vivo

O principal efeito do negócio para os brasileiros deve ser a migração de operadoras, que será gradual e de acordo com o DDD. No total, são mais de 40 milhões de clientes trocando de empresa, com 15 milhões ficando com a Claro, 14,5 milhões na Tim e 10,5 milhões na Vivo.

De acordo com os termos firmados pela Anatel para essa migração, os novos contratos com os usuários não podem exigir fidelização, com a mudança sendo notificada com antecedência a todos eles. Quem não quiser ficar com a operadora designada, também, está livre para pedir a portabilidade do número; enquanto a alteração não acontece, todos seguem sendo atendidos pela Oi.

Fonte: Oi, TeleSíntese