São Paulo quer 20 mil pontos de Wi-Fi públicos de acesso grátis até 2024
Por Roseli Andrion | Editado por Claudio Yuge | 04 de Agosto de 2021 às 21h00
Já está aberta a Consulta Pública ao edital do programa WiFi Livre SP, da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) de São Paulo. O processo dura 15 dias e pode ser prorrogado pelo mesmo período. O objetivo é reunir contribuições da sociedade civil e de empresas interessadas no credenciamento para avaliar se o modelo está de acordo com as melhores práticas de mercado e com as necessidades da cidade.
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Atualmente, a capital paulista tem 1.088 pontos de acesso gratuito à internet. A exploração desses locais tem como base o credenciamento das empresas: atualmente, 300 deles são gerenciados pelas empresas Americanet, Surf Telecom e WCS, que se atuam desde 2019 na prestar do serviço. Para navegar, os usuários precisam se cadastrar e receber publicidade.
Os dados dos visitantes dessas redes devem ser protegidos e tratados conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O principal requisito técnico do serviço é a largura da banda larga, que deve ser de 512 Kbps. A duração da publicidade, por sua vez, determina o tempo de uso: 15 segundos correspondem a 15 minutos, 30 segundos para 30 minutos e 45 segundos para 45 minutos.
Segundo a prefeitura, esta fase inclui pouco mais de 10 mil novos pontos de acesso, mas a meta é atingir 20 mil até 2024. A maior parte deles deve ser instalada em regiões de maior vulnerabilidade social. A pandemia de COVID-19 deixou claro que a conexão à internet é essencial para o acesso a serviços básicos e para a democratização da informação.
Juan Quirós, secretário municipal de inovação e tecnologia, avalia que essa expansão é decisiva para assegurar o acesso à internet como direito fundamental dos paulistanos. “Além disso, dinamiza polos de economia criativa pela cidade e promove a inclusão digital, que é a nova fronteira da inclusão social”, pondera.
A prefeitura dividiu as localidades em cinco lotes, que contemplam 10.019 endereços. Empresas interessadas podem se credenciar para atender a um ou mais lotes e o serviço pode ser prestado por cinco anos.
Fonte: Telesíntese, Prefeitura de São Paulo