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Operadora começa a desligar 4G em poucos meses para dar espaço ao 5G

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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leungchopan/Envato
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A operadora de telecomunicações T-Mobile passará a tomar ações para desativar gradualmente sua rede 4G LTE. O objetivo da empresa é ampliar o foco no 5G, com mais faixas disponíveis.

A partir de 1º de janeiro de 2026, clientes de contas corporativas precisarão de uma autorização especial para ativar dispositivos que funcionam apenas com LTE nos EUA. A decisão também vale para a tecnologia 5G NSA (Non-Standalone), que compartilha infraestrutura com o 4G. Essa é a primeira notícia sobre desligamento de redes 4G em grande escala.

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A T-Mobile planeja reutilizar a maior parte da infraestrutura do LTE para o 5G até o ano de 2028.

O foco da migração está nas faixas de média e baixa frequência, que oferecem melhor equilíbrio entre alcance e velocidade.

Mesmo assim, é prevista uma pequena operação LTE até 2035, como uma base de suporte residual.

O movimento da operadora repete o visto no encerramento das redes 3G, em 2022, e da 2G GSM, iniciado em 2025. 

A T-Mobile deve oferecer substituição gratuita ou descontos para clientes afetados. Usuários com celulares 4G ou dispositivos IoT antigos poderão enfrentar perda de serviço, com funcionalidade limitada em algumas áreas.

No entanto, clientes com aparelhos 5G não devem sentir diferenças. 

O 4G vai acabar no Brasil?

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Em geral, o LTE deve desaparecer amplamente até o fim da década nos Estados Unidos, com iniciativas semelhantes de outras operadoras por lá.

No Brasil, a Anatel implementa restrições ao registro de novos dispositivos que operam apenas em 2G ou 3G desde abril deste ano. No entanto, não estão previstas proibições semelhantes associadas ao 4G. 

Novos celulares 4G continuam sendo vendidos em escala global, especialmente em segmentos mais baratos. Por isso, a tecnologia ainda deve permanecer disponível no país por vários anos.

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