Internet resiste ao 6º pior terremoto da história; cabos submarinos estão salvos
Por Vinícius Moschen • Editado por Léo Müller | •

Após um terremoto de grande magnitude ter atingido a costa leste da Rússia nesta quarta-feira (30), informações iniciais apontam que os serviços de conectividade fornecidos por cabos submarinos estão com operação normal. Não há registros de interrupções em serviços de comunicação ou computação em nuvem.
Não foram vistas falhas em centros de dados, redes de telecomunicação ou fábricas de produção de chips, de acordo com o portal The Register.
Um cabo submarino chamado Petropavlovsk-Kamchatsky – Anadyr passa próximo ao epicentro do terremoto. Ele é operado pela empresa russa Rostelecom, que não acusou danos ou interrupções até o momento.
Além disso, as páginas de status das três principais plataformas de nuvem — AWS, Azure e Google Cloud — não relataram falhas em suas operações no Japão ou em outras regiões.
Vários cabos submarinos estão posicionados ao sul do epicentro. Portanto, o movimento do tsunami pelo Oceano Pacífico pode afetar essas infraestruturas ao longo do tempo.
Terremoto foi o 6º pior já registrado
De acordo com o US Geological Service, o terremoto desta quarta teve magnitude 8,8. É o sexto tremor mais forte da história, e o mais intenso desde 2011.
Já o Levantamento Geofísico da Rússia registrou o evento com uma magnitude 8,9.
Diversos governos ao redor do Pacífico emitiram alertas de tsunami após o abalo. Isso inclui os Estados Unidos, Japão e Rússia, além dos latino-americanos Equador, Peru e Chile.
Ondas de até cinco metros já foram registradas na Rússia, enquanto o governo do Havaí viu ondas de 1,74 m. Até o momento, não foram apontadas mortes como consequência direta do terremoto e dos tsunamis.
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