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General Mourão confirma que Brasil não irá banir Huawei das redes 5G do país

Por| 07 de Junho de 2019 às 17h09

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General Mourão confirma que Brasil não irá banir Huawei das redes 5G do país
General Mourão confirma que Brasil não irá banir Huawei das redes 5G do país
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Pela primeira vez desde que o governo dos Estados Unidos, representado pela figura do presidente Donald Trump, iniciou sua cruzada contra a Huawei, um representante do governo brasileiro deixou claro qual será a posição do país nesta questão.

Em entrevista para a revista Valor Econômico publicada nesta sexta-feira (7), o vice-presidente do Brasil, General Mourão, afirmou de modo taxativo que o Brasil não irá entrar na recente onda de proibições e permitirá que a empresa chinesa forneça os equipamentos para a instalação da infraestrutura de redes 5G no país.

A entrevista foi dada pelo vice-presidente logo depois de voltar de uma visita à China, onde além de conversar com diversos representantes do governo do país ele teve a oportunidade também de se encontrar com o presidente da Huawei. Mourão ainda revelou que, no encontro que ocorreu em março entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, Trump realmente havia recomendado a Bolsonaro que o país não permitisse a entrada da tecnologia da Huawei em sua estrutura de 5G mas, depois de conversar com os representantes da empresa, Mourão se sente tranquilo em afirmar que o Brasil não irá seguir essa recomendação.

Desde o ano passado, Trump tem sido categórico em sua “perseguição” à Huawei, afirmando que a empresa chinesa tem usado sua tecnologia para espionar as comunicações dos Estados Unidos e enviar gravações dessas conversas para o governo da China. Mesmo não tendo apresentado qualquer evidência que corrobora essas acusações, a pressão do governo do país contra a empresa é tão grande que países como a Austrália e o Japão já anunciaram que não usarão equipamentos da Huawei em duas redes 5G, enquanto a União Europeia afirmou que usará sim os equipamentos da empresa, mas apenas sob a condição de que ela assine diversos tratados de segurança para garantir que não irá espionar suas comunicações.

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Fonte: Valor Econômico