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Wi-Fi 6E: a maior atualização do Wi-Fi em décadas já está chegando

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Reprodução/Google
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Uma das novidades esperadas para a CES 2021, que começa oficialmente na segunda-feira (11), será a onda de produtos com suporte para o Wi-Fi 6E, principalmente entre os roteadores. Vale lembrar que está é a maior atualização do Wi-Fi em duas décadas, o que deve proporcionar conexões mais rápidas e confiáveis para os aparelhos conectados.

Inclusive, a Wi-Fi Alliance — grupo que supervisiona tecnologias sobre o Wi-Fi — já começou a certificar a primeira onda de produtos com suporte para o Wi-Fi 6E. Dessa forma, smartphones, computadores, notebooks devem chegar, em maior volume, aos mercados nos primeiros meses deste anos. Já as TVs devem contar com a tecnologia a partir do meio do ano, segundo levantamento do IDC.

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Nesse sentido, as marcas que adiantaram algumas novidades para a CES 2021 já anunciaram produtos com suporte para o Wi-Fi 6E. Entre elas, notebooks da linha Latitude, da Dell, e também o portátil Galaxy Chromebook 2, da Samsung. Ainda sobre a marca sul-coreana, a expectativa é que, em breve, sejam anunciados a série de smartphones Galaxy S21 com suporte para a tecnologia. O mesmo deve acontecer com os principais lançamentos de aparelhos Android neste ano.

Wi-Fi 6E é sinônimo de mais velocidade?

Para entender a diferença entre as tecnologias, vale lembrar que os dispositivos Wi-Fi existentes operam em duas bandas (2,4 GHz e 5 GHz). Agora, o Wi-Fi 6E irá adicionar uma terceira (6 GHz), o que significa conexões maiores e de alta velocidade. Outra vantagem é que as ondas de rádio têm menos probabilidade de ficarem congestionadas. Por exemplo, é comum que, em prédios, as redes Wi-Fi de seus vizinhos interferiram nas suas, de forma negativa. Já com o Wi-Fi 6E, a expectativa é que os usuários não precisem "disputar" as mesmas ondas.

Mesmo que a mudança comece a ocorrer neste ano, no entanto, a novidade vai demorar para chegar a todos os usuários. Para se ter uma ideia, a tecnologia já está disponível há cerca de dois anos, mas ainda há muito a ser feito. Outro obstáculo para a massificação da tecnologia deve ser o apoio de agências reguladoras em todo o mundo, além dos Estados Unidos, onde já há a certificação.

Fonte: The Verge