5G em 3,5 GHz é liberado em mais 506 municípios do Brasil
Por Vinícius Moschen |
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acaba de anunciar a autorização para o uso de redes 5G por parte das operadoras em mais 506 municípios. A partir do dia 5 de agosto, empresas poderão licenciar e ativar estações de conectividade nessas localidades, e disponibilizar a internet móvel mais rápida.
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Após a autorização, já chega a 4.808 o número de municípios contemplados pelo 5G nesta frequência — portanto, cerca de 86% do total do Brasil.
Já a quantidade de pessoas inseridas em áreas de cobertura do 5G standalone, de 3,5 GHz, chega a 197 milhões de habitantes. Isso corresponde a pouco mais de 92% da população brasileira.
O 5G em faixa de 3,5 GHz pode representar um alto equilíbrio entre performance e cobertura, com altas velocidades de download e upload. Os benefícios podem ser vistos em diferentes áreas, como entretenimento e produtividade, além do uso em dispositivos da chamada Internet das Coisas (IoT).
Agora, o Brasil passa a ter 19 Unidades Federativas com total liberação: AC, AL, AM, AP, DF, ES, GO, MA, MS, PB, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
A lista de cidades que passam a ter o sinal 5G de 3,5 GHz pode ser conferida diretamente no site do Governo Federal.
No entanto, a Anatel ressaltou que a autorização não garante a disponibilidade imediata dos serviços 5G — afinal, isso ainda depende da vontade e do planejamento de cada prestadora.
Além disso, a agência ainda reforçou que utilizadores de antenas parabólicas precisam realizar adaptações para evitar potenciais interferências do sinal de internet.
Quem estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ainda pode solicitar um kit gratuito para manter o sinal de TV pelo programa Siga Antenado.
No mesmo comunicado, o Governo ainda anunciou a aprovação para início do projeto da Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal. A rede fixa funcionará em até 6.500 pontos de órgãos federais nas 27 capitais, e contará com requisitos de segurança e criptografia.
Ademais, serão implantadas redes móveis para viabilizar a interoperabilidade entre as redes de segurança pública e de resposta de emergência. Na prática, isso significa a ampliação do acesso a aplicações de vídeo e dados, como bodycams, conteúdo de drones e geolocalização, para respostas mais rápidas e efetivas a situações de desastre.